terça-feira, 31 de janeiro de 2006

O direito à palavra...

Corre no burgo o boato que neste blog se prejudica a imagem do principal estabelecimento de lazer e diversão da zona. Sei perfeitamente quais foram os posts que levaram a essas "erradas" conclusões e pensei apagá-los, depois comecei a pensar em apagar o blog e resolver assim o assunto. Depois fiquei quietinho e arranjei inspiração para vir com falinhas mansas "justificar-me" enquanto criador do blog.
Não custa muito reparar que os assuntos mencionados fazem parte do dia-a-dia da nossa terra, dizem respeito a toda a gente e inevitavelmente a este blog. Custa menos ainda perceber que qualquer texto publicado neste espaço é "assinado", por isso o autor está sempre implicado nas próprias palavras.
Tenho a consciência tranquila, mas quem não teve a oportunidade de ler o blog pode ser influenciável.
A partir de agora serei mais comedido nas minhas palavras. Sou o principal implicado pelo que se passa aqui, e não estou para ser visto como chibo ou como cabrão.
Vou começar a postar umas receitas de culinária e umas informações sobre a agricultura, à Antigo Regime...

segunda-feira, 30 de janeiro de 2006

O dinheiro não vence a HONRA...

Meus amigos cá estou outra vez para o relatório desportivo do fim de semana.
Os nossos guerreiros deslocaram-se desta vez a um Concelho vizinho que marca presença no Campeonato através da equipa do Penamacor, equipa sem derrotas e com um apoio financeiro que digamos "algum é dos nossos impostos".
Numa tarde em que até a NEVE nos presenteou com a sua presença convém referir que fomos derrotados por 3pinguins amarelos a O(ZERO).
É na minha opinião uma merda o que se vê por estes campos do distrital, uma vergonha como é possível uma equipa em que bastava o ordenado do treinador e mais um jogador para sustentar a GRANDE EQUIPA DO GDV necessitar da ajuda dos pinguins para nos vencer.
Mais uma vez os nossos guerreiros apoiados pela nossa humilde e voluntariosa massa associativa que resistiu ao frio, á neve e a umas bocas dos palhaçitos lá da terra demonstrou que nem sempre o bom futebol e a seriedade vencem não abdicando nunca de lutar e honrar a camisola do GDV até ao apito final.
Um golo duma falta inexistente que só o pinguim-mor viu, a sorte de um autogolo que acontece e um terceiro golo em claro fora de jogo ditaram a derrota da nossa equipa que ao invés do adversário jogou futebol e preocupou-se pouco em dar porrada coisa que os portões azuis não deixaram de fazer.
O Pinguim assistia sem que nada fosse.
Venho por fim dar um abraço de aos nossos guerreiros e dizer-lhe que é com enorme orgulho que os vejo honrar a camisola do GDV.
Abraço e um agradecimento á Claque por mais uma demonstração de apoio e dedicação ao clube da nossa Aldeia.
Até pá semana

quinta-feira, 26 de janeiro de 2006

Futuro????????????

Desculpem mas parece que jeito jeito só tenho para falar de desporto.
Como todos sabemos está prestes a ser inaugurado o Pavilhão Gimnodesportivo que vai servir os habitantes da nossa Freguesia mas que já começa a levantar muitas questões...
Como defensor de prioridades e necessidades este é um projecto que segundo o meu ponto de vista não subtitui e isso sim uma GRANDE NECESSIDADE que era a nova escola que os nossos putos precisam, mas o que está bonito está e isso é que traz votos e palmadinhas nas costas.
Esta foto ilustra aqueles herois a que noutro "post" me referi, mas que, ao que tudo indica a partir de Maio deixarão a nossa Ilustre e Nobre COLECTIVIDADE porque aquele que se intitula Deus anuncia que já não se vai recandidatar...o que dizer disto.
Com um pavilhão, com uma equipa a participar no Camp. Distrital e vir a público esperar que se diga "Vá lá não vás, fica por favor..." mas afinal não haverá outros com ideias, vontade e iniciativa para levar o GDV a bom porto e sem ter que ouvir nos cafés que se desviou isto, que só se fez aquilo porque os sócios não pagam....mas afinal somos ou não somos diferentes de todo o Concelho?
Venho pedir a todos os que são sócios para se unirem, vamos pagar as quotas e quando chegar a altura lá estaremos para a mudança e para evitar que os nossos putos não escolham caminhos já atrás referidos como prejudiciais á sua evolução como ser humano.
Aos que não são sócios o estrago fica em 1,00€ por mês o que acho que não é muito para ajudar o Desporto da tua Aldeia.
Caros amigos e simpatizantes do GDV estou com vontade de levar um novo projecto em diante e conto com todos vocês nem que seja só para me darem coragem porque sabe sempre bem ter a entrar pelo ouvido "Anda vai Puto tu consegues".
Para terminar enviar um abraço aos players da nossa equipa e a todos os que trabalham para levar o nome do GDV mais além.

Este Domingo 29/01/2006 jogo em Penamacor não faltem.
Abraço dos ULTRA SOVIET

Mai bom!


Aqui está!
Com tanta festa com temas gastos que se fazem por ai, aqui está uma verdadeira festa à altura do nosso Valverde!
Qual festa do litro ou do metro? Qual festa da caipirinha?
A festa do balde é que é!
Se não houver copos deste disponíveis no mercado sugiro que se usem os baldes de massa das obras. Sim esses que levam 25 litros. Devem ser mais ou menos iguais.
Além disso, depois de bem lavados vai dar ao mesmo.

Faço este post porque me parece que o blog foi tusa matinal.....

Enfim

quarta-feira, 25 de janeiro de 2006

A solução?


Esta questão toda bateu-me um bocado fundo, porque sou um gajo discreto e apologista do entendimento pela via verbal, e só eu sei quantas vezes me chamaram totó por causa disso. Não consigo defender um parvalhão só porque é da minha terra. Não gosto de fundamentalismos. Mas neste caso, chamar-me fundamentalista é a mesma coisa chamar racista à velhinha que é assaltada cinco vezes por pessoas de côr. É racismo... porque não se lhe pode chamar mais nada.
Posto isto, julgo que há duas formas de combater esta invasão.
A primeira, e mais utópica, é que a malta jovem de Valverde se una de uma vez por todas. Como se consegue isto? Não é trabalho nosso. É trabalho das instituições da nossa terra promover actividades "viradas para dentro" para que se construa uma identidade confortável para quem a enverga. Os escuteiros conseguiram isso durante muitos anos, hoje em dia não sei como estão as coisas porque me afastei há algum tempo. A Ajuval tem desempenhado funções importantes nessa àrea, mas nada se consegue de um dia para o outro. E que mais não seja apresenta o seu espaço como alternativa nos tempos de lazer, e como os próprios dizem, com toda a razão: "Só lá não vai quem não quer." A Junta de Freguesia poderá, eventualmente, contribuir para esta revolução social.
A segunda hipótese, e mais "Stallone", é tratar mal os invasores... Mas isto levanta problemas. Como se faz a distinção entre o trigo e o joio? Quem diz que um é digno "de entrar em nossa morada" e o outro não? Se vamos desatar à sopapada a tudo quanto nos chateia vamos acabar a pedir desculpas a um qualquer porque o gajo que ficou sem dentes era amigo dele... Merda da democracia!
A diferença pode ser feita a nível pessoal, nunca a nível colectivo. Eu não dou confiança a cromos, se não gosto de alguém não passo charuto e pronto, assunto encerrado. Mas também não consigo fazer com que o meu amigo deixe de falar com o amigo dele porque é um parvo. Eu também tenho amigos parvos, mas não o são quando estão na minha terra.
A verdade é que sempre me passeei pelo concelho em tudo quanto que eram festas e bares e nunca me tocaram porque o nome "Valverde" causa medo. Por isso é que os cromos arrebitam cachimbo por tudo e por nada, para provar que são machos o suficiente para armar confusão em Valverde e sair intacto.
O que me mói o juízo é saber que esta questão do saber estar, do ser educado, cosmopolita tem os dias contados... Porque a escumalha não se verga com palavras, e a estupidez só se cura em gerações.
A violência não é resposta, mas há-de vir a ser.

terça-feira, 24 de janeiro de 2006

O Que Mudou????



O que mudou?
Começar um texto com uma interrogação não faz muito o meu género, mas foi essa emblemática pergunta que retenho do Post do nosso amigo Tito.
Mas que raio mudou e transformou assim este nosso anteriormente pacato burgo?
Seria pretensioso da minha parte julgar-me capaz de responder a essa pergunta pertinente.
Acho, no entanto, urgente ser-mos capaz de, pelo menos, identificar a mudança e saber lidar com ela.
Não terei sido a melhor testemunha das mudanças da última década, pois por motivos profissionais estive afastado a quase totalidade desses anos mas vou tentar aqui dissecar aquilo que, imagino, mudou realmente.
O nosso Tito expôs, e em boa hora, a sua preocupação e desagrado pela presença desses estranhos que buscam as nossas ruas escuras como se de bairros de junkies se tratassem.
É verdade que esses estranhos que nem dos carros saem não vêm em nada ajudar a limpar as nossas nódoas, muito pelo contrário. Mas disso já falei e o Tito também.
É claro que a solução do desprezo é sempre uma opção a considerar mas todos sabemos que não irá evitar o regresso dos mesmos e o agravar futuro das nódoas.
Como não existe um Tide ou um Skip eficaz para estas coisas, o melhor a fazer é mesmo tentar perceber o que os leva a frequentar as nossas ruas e tentar encontrar uma solução para o problema.
Então mas o que mudou afinal?
Espero não correr o risco de más interpretações ao falar no estranhos e dar a ideia inicial que os nossos males vêm de gente de fora ou que as nossas nódoas foram criadas por esses mesmos estranhos. É claro que prezo o novo cosmopolitismo de Valverde, acho-lhe piada até e, como diz o Joãozinho, Valverde é bem capaz de estar na moda.
Pena é que talvez o esteja pelas razões erradas.
Esperando não ser mal interpretado, vou tentar expor na forma mais simples e resumida a minha cadeia de pensamentos sobre o assunto.
Há 10 anos, ou um pouco mais até, Valverde era de facto uma aldeia. Toda a gente se conhecia, as pessoas eram de facto identificadas pela sua alcunha ou local de residência. Valverde, pela proximidade do Fundão, vivia bastante recolhida sobre si própria, as pessoas eram bastante impermeáveis a tudo o que vinha de fora, quer fossem pessoas, quer fossem maneirismos ou modas. Eram conhecidos pela região como "Os Soviéticos" pela sua frontal adopção da "esquerda" do espectro político e, mais tarde, transformando a alcunha num sinónimo de arruaceiros que viviam no claustro intransponível que era a nossa Freguesia.
De facto, raras eram as pessoas que frequentavam outras aldeias ou mesmo o Fundão e o normal era, até, os Valverdenses casarem com Valverdenses.
Não sei se foi a democratização do automóvel que, gradualmente, veio mudar estes hábitos, mas o certo é que em menos de uma década, estes hábitos sofreram uma grande mudança. A juventude de Valverde começou a frequentar outras localidades e, acima de tudo, os bares e discotecas do Fundão, Covilhã e Castelo Branco. Em Valverde só existiam tascas onde as raparigas raramente punham os pés, em contrapartida, começavam a nascer bares nessas cidades como cogumelos. A escolha era clara. Paralelamente, as cidades começavam a crescer, atraindo cada vez mais pessoas das aldeias distantes.
Assim, Valverde foi ficando cada vez mais próximo do Fundão, deixando de ser uma aldeia autónoma e "orgulhosamente só" para passar a ser uma grande Freguesia suburbana. Inevitavelmente, o bares começaram também a aparecer em Valverde. Numa primeira era, os bares de Valverde eram quase exclusivamente frequentados por gente da terra. Pouco a pouco, amigos dos proprietários, vindos de outras paragens, começaram a vir beber uns copos e com estes cada vez mais gentes de outras localidades. Como não existe cá um posto da GNR, era mais fácil extravasar e soltar toda a loucura que havia em nós. Mesmo que alguém ligasse a fazer queixa, a GNR ou chegava tarde ou ainda acabava por ser gozada, afinal só seriam uns 3 contra muitos. Este sentimento de impunidade acabou por levar a que não houvesse qualquer pudor em fumar o porrito em locais anteriormente "vedados". É tudo uma questão de "vergonha" como diz o Tito. Basta um, que até nem é de cá e se "tá a cagar", acender um ali mesmo para que não tarda e é imitado por um rebanho deles. Todos nós passamos a fase de esticar a corda. Não é uma sensação boa?
Há quem cresça tardiamente...
Mas voltando a cadeia de ideias, o tempo foi passando e foi dando azo a abusos.
Claro que a imagem que foi passando para fora foi a da impunidade, de onde podemos beber uns copos valentes, fumar uns porros sem necessidade de ir para o alto da serra, mesmo ali, que depois até damos umas aceleradelas lá nas rectas ou vamos sacar, tudo na buínha.
Pois meus amigos, eu acho que no fundo, se as coisas se tornaram no que são, se há gente que vai ali só para isso como se aquilo fosse um bairro de dealers da capital, se essas pessoas o fazem, meus amigos, grande parte da culpa É NOSSA!
É nossa na medida em que fomos permitindo que as coisas chegassem a esse ponto e continuamos a olhar para o lado ignorando, fingindo que o problema não é nosso. Afinal, alimentamos esta imagem tanto tempo que agora somos vítimas do nosso próprio sucesso. Mas o problema é nosso e bem nosso, a não ser que pretendam em breve ir viver para sempre para outro lado e levar toda a vossa família.
Viver numa área suburbana tem vantagens e desvantagens e temos de aprender a viver e lidar com ambas. Temos de pensar muito bem em se estamos dispostos a ignorar a parte menos agradável a pagar ou se pudemos, puro e simplesmente, evitar essa parte da factura. Pensem só no seguinte, nos subúrbios das grandes cidades francesas, toda a gente olha para o lado há décadas. Viram o resultado?
Não quero viver num freguesia suburbana como é Valverde em que terei medo de sair para tomar café porque é frequentada por gente em quem não posso confiar.
Repito que este não é um discurso xenófobo ou contra quem nos vem visitar porque quem vem por bem é sempre bem-vindo. Aliás, os mete-nojo devem ter rosto e nome e não deve ser necessário fazer uma caça às bruxas para os identificar.
Repito também que a culpa é todos nós por ter permitido que as coisas tomassem as proporções que tomaram. Comparo a actual aura de Valverde aquele que ostentou a então "Aldeia do Carvalho" no final dos anos 80. Quem queria um porro ia até lá porque, supostamente, era onde estavam os dealers. Não acredito que fosse bem assim mas de certeza que essa fama foi o produto de dois ou três idiotas que se esmeraram no marketing.
Pessoalmente, estou no limiar da tolerância a esses visitantes demasiado frequentes e acho que todos aqueles que ainda gostam um pouco da nossa "União Soviética" devem tomar atitudes antes que seja tarde.
Aquele abraço

segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

Ultra Soviet Logo

Amigos bloguistas! Para os entusiastas da equipa que defende as nossas cores por esse distrito fora, lembrei-me de colocar aqui o logo dos nossos ultras para impressão e afins.
Aquele abraço

Wake up!!

Acho que este blog não vai longe... Toda a gente diz que sim e tal, adiciona-me lá e tal, e participar tá quieto. A fila de espera já vai em seis... é preciso recordar que isto é de borla?! Vá lá ver.

a Capital

Pegando na recta final do post do Joãozito, "Agora é tudo diferente.", permitam-me dissertar por aí.
Valverde, a Capital... Vocês sabem do que é que eu estou a falar. Durante muitos anos a nossa terra foi conhecida por ser berço de gente violenta e da inevitável erva que por aí ardia, erva essa que tem sempre lugar no crescimento do valverdense, mesmo de quem não a aprecia. Toda a gente já passou noites de verão na Fonte do Vale com esse cheiro no ar. A diferença é que nesse tempo esse cheiro só se manifestava nesse tipo de "buraco". Havia respeito. Hoje em dia é bem provável que esse cheiro vos atinja num domingo à tarde, bem à porta de vossa casa. Porquê? Porque passou a ser moda fumar em todo o lado. E quem avisa: "Não faças essa merda aí!" ainda leva com olhares indignados e com gozo por ser "retrógrado".
A mim não me incomoda que isso aconteça. O que me incomoda é que venha merda de todo o concelho para a "rua do Muro", a.k.a. "alameda do Loureiro", a.k.a. "parte de trás", fumar charros porque se sentem protegidos da polícia. E essa merda traz atrás de si todos os cagalhõezitos amigos, e as bostas das namoradas, num mar de diarreia social. Acontece também fazerem barulho às tantas da manhã, ou andar a mostrar os carros tuning podre a alta velocidade. Estão a invadir o nosso espaço e quem vai pagar por isso somos nós. Um dia destes, vai acontecer que à saída de um qualquer bar esteja a polícia a zelar pelos nossos interesses. A mim não me apetece ir passar a noite à esquadra, não me parece grande ideia...
O que terá mudado tão drasticamente no espaço de 10 anos? O pessoal mudou. Já ninguém deixa a escola para ir bulir para comprar uma mota. Já ninguém deixa a escola porque está farto. Desta forma, aquela equipa base da escola primária não pode resistir unida por muitos anos porque a vida atira cada um para seu canto. E essa divisão torna-nos mais fracos, deambulamos em amizades que às vezes nada mais têm que as justifique do que uma cerveja no tasco ou um porro à porta. A verdade é que já quase não vejo amigos na minha terra, não como os que tinha quando andava fora. Vejo o pessoal, vejo os putos fixes, vejo gente impecável que se resume a menos de 5% do magote que por aí deambula. Vejo muita mania nos cornos e pouca massa no cérebro, porque afinal, quem pode baza. Porque isto como está, sair só mesmo para ir ver o Rafa de vez em quando, não para ocupar o espaço como meu, como já foi, porque eu já me senti em casa nesta terra. Agora não.
Criei este blog para demonstrar(quem sabe a mim próprio) que vale a pena viver aqui, que há gente com quem vale a pena estar e beber uns copos despreocupados, que não é só a inveja e a estupidez que move as gentes desta terra.
Vou tomar café. Só por tomar café...

domingo, 22 de janeiro de 2006

Presidenciais 2006

Aí estão os resultados oficiais, e em primeira mão, das eleições presidenciais em Valverde:

Manuel Alegre - 250 votos
Mário Soares - 157 votos
Cavaco Silva - 127 votos *
Francisco Louçã - 79 votos
Jerónimo de Sousa - 40 votos
Garcia Pereira - 5 votos

votos em branco - 7
votos nulos - 9


* - Errata: O candidato Cavaco Silva teve na realidade 227 votos, confusões de quem se deita tarde e levanta cedo. Ao futuro Presidente da República o meu sincero pedido de desculpa. A Mário Soares os meus sentimentos.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

música nova faz bem!

quero partilhar convosco alguma da música que passa nos meus phones, à noite quando já estão todos a dormir cá em casa...

http://www.archives-archive.com/
(oiçam "fuck you"(escrita a pensar no bush), "waste", "again" e "sleep"

http://www.dresdendolls.com/
(oiçam e vejam o vídeo de "girl anachronism")

http://www.plastic4records.com/sounds/bands/9/music.php
(este último link vai dar a "umpletrue", banda da marinha grande. electrónica do melhor!
ah! e dá para fazerem o download de todas as músicas... aconselho a "NY", "Such a Good Deed", "Pink eyes" e "7 Days")

e esqueci-me do elliott smith, que tinha uma voz linda, linda, linda...sim, tinha. morreu em 2003. oiçam-no porque ele era mesmo bom! (two of my favourites "between the bars"; "i didn't understand")


enjoy.

see ya ;]

Ovo Kinder provoca Cárie...

Desculpem o arrojo mas não poderia deixar uma homenagem aos famosos Ovos Kinder que tanto sucesso fazem no mercado.
Pura brincadeira mas também um verdadeiro alerta ás nossas gentes que aindam olham com desconfiança e reserva para o consumo do chocolate.
Acredito que os pais tentem evitar o seu consumo e o critiquem de forma a não terem que dispender verbas exorbitantes quando a cárie afectar as dentuças dos seus filhos lembrando isso sim que o fruto proibido continua a ser o mais apetecido e sempre é melhor um chocolatito que o desgraçar de uma vida.
Peço pois que entendam que o século XXI chegou e que hoje em dia já existem Ovos sem açucar.
Foi uma brincadeira mas que alerta para os perigos do consumo de chocolate.
Não comam em excesso pois a cárie é dolorosa e o dentista costuma magoar.
Abraços

terça-feira, 17 de janeiro de 2006

Parabéns

Como descobri o Blog há pouco tempo, só agora pude parabenizar o autor deste projecto. E uma vez que é para falar bem, ao menos que se faça publicamente. Parabéns, Valter.
Não sei se ainda poderei ser considerado “da terra”, uma vez que agora moro no Fundão. Mas, como me sinto soviético e gosto da terra, acho-me no direito de também poder falar neste espaço. Valverde está na moda. Para confirmar esta tese basta ver quantos forasteiros frequentam os bares e os locais lá da Urbe. Mas muita da fama e do uso do nome Valverde não se adequam ao sentimento de quem lá vive – ou viveu, em tempos idos, quando telemóveis, leitores de mp3… a famigerada globalização não governavam o mundo. Valverde, a aldeia geradora de sentimentos suficientes para produzir ideias peregrinas como sites, blogs e festivais de verão, não é a actual. A nossa aldeia, pelo menos a que eu recordo, era a aldeia dos matraquilhos no Zé Guerra – onde o pombinho era rei –, dos gelados de groselha no Tó Francisco – com palitos nos cuvetes de gelo –, dos jogos Arcade em todos os cafés – aqui era o Borregueta, o Metal, e mais tarde o Samuel, que reinavam consoante o jogo –, mas era também a aldeia das pessoas. Lembro e recordo com saudade uma forma particular de comércio: as mercearias com o café ao lado. Quem não se lembra da Dona Soledade, do talho do Nosso Senhor, a menina Celeste e o senhor Horácio, o Zé Guerra e a menina Ana e os irmãos do Guerra no carvalhal, com os bancos rotativos? Isso é que eram locais de convívio. Dava para os pais, para as mães e para a canalha que pedinchava umas moeditas de chocolate, um brinquedo foleiro ou até umas sapatilhas F. Neto. Mas lembro-me sobretudo de nomes, apelidos e alcunhas que nunca vão desaparecer. Valverde era uma aldeia com uma estrutura definida e era essa estrutura que a caracterizava. Os nomes, as profissões, o local de residência ajudavam a essa caracterização, mas era a idade que catalisava os comportamentos. Os que tinham menos de 11/12 anos não existiam, os de 13/14 ansiavam por serem aceites pelos mais velhos (Na minha altura, só queríamos beber um fino com o Metal, com o Pássaro, com os Rolos, com o Vicente ou o Sílvio e pertencer ao grupo deles) e respeitávamo-los com deferência. O grupo dos 13/14 não mandava em nada e o mais arriscado a que se dispunham fazer era beber um finito ou fumar um cigarro. Quanto aos mais velhos, só queriam beber uns copos, jogar futebol e engatar umas miúdas no Kredo ou no English. Mas também eles tinham o Faneca, o Zé Luís, o Luís Moleiro, o Tó Manel, talvez até o Jerónimo, sei lá mais quem, num patamar acima. Depois havia o pessoal mais velho, já casado e empregado, e os velhotes. Esses estavam lá, frequentavam os mesmos locais, mas não chateavam nem eram chateados. De resto, quase não havia visitantes. As outras freguesias eram adversárias e era raro alguém frequentar assiduamente uma freguesia vizinha. Valverde era assim. O resultado somos nós todos. Agora é tudo diferente.

ROCK FEST'EM'VAL II - REGRESSO DO SOM???

Sim estou de acordo, mas como o amigo 3XL refere há que contar com o prejuizo...ou fazer com que este não venha a acontecer.
Um pouco diferente penso que seria a solução de modo a rentabilizar espaço, bandas e tudo o que de ideias se tratassem, mas penso que a nossa aldeia tem as pessoas ideiais para inventarem e idealizarem o melhor para atingir tal objectivo.
Desculpem dar uma sugestão mas penso que pelo menos três bandas estarão já na agenda e assentar a estratégia a partir daí(Palácio Crew -Hip Hop, 3XL e a sua banda e o nosso camarda Jerónimo e os Cro Magnon), não levem a mal mas é apenas uma sugestão porque se por azar me sair o Euromilhões podem ficar descansados que esse tal regresso do Festival durará todo o mês de Agosto.
Abraço

Tag

Bem, sem querer ofender as vossas intenções de voto, achei que os leitores deste blogg iriam, dentro do bom gosto que os caracteriza, achar piada à seguinte foto, que é de um TAG inscrito numa parde perto da Sé Velha em Coimbra.

Só isso

Tá na hora!

Amigos Valverdenses do mundo!

Há precisamente 10 anos, como não tinha mais nada de interessante para fazer do que coçar as esquinas e como uma bela manhã acordei bem disposto, deu-me na bolha de organizar um festival de rock em Valverde.
Podia-me ter dado para pior mas enfim.....
Assim nasceu aquele que foi o meu projecto mais louco, o ROCK FEST'EM'VAL 96.
Esse pequeno festival com 11 bandas foi pioneiro na região. Até aquela data nunca ninguém se tinha atrevido a fazer semelhante loucura.
Ok, as bandas eram quase todas ou todas bandas de garagem e depois?
Na verdade foi o culminar de uma era em que o Fundão era fértil em bandas. De todas as que que lá tocaram, só uma ainda existe (que eu saiba) e tem tido uma carreira muito interessante. Estou a falar dos Factor Activo da Covilhã.
Mas para avivar a memória de quem não se lembra ou não era nascido (:o) o ROCK FEST'EM'VAL 96 teve lugar no dia 3 de Agosto desse ano, no antigo campo de futebol de Valverde, com entrada à borla. Era inicialmente suposto decorrer durante 2 dias mas, por motivos financeiros, foi reduzido e condensado num único. Aquilo foi uma maratona que acabou já com o sol alto. Vieram almas de todos os cantinhos da região e posso garantir-vos que nunca se tinha visto tamanha enchente de gente por estas paragens. Pelo menos não se tinha visto desde os históricos concertos de UHF no Carvalhal em 81 e 82. (Na era dos cavalos de corrida).
Depois disso, surgiram por toda a parte pequenos e médios festivais do género, sendo que o maior destes últimos anos e que começa a fazer tradição é o festival da Benquerença.
Em todo o caso Valverde foi pioneiro nestas coisas da rocalhada. Começou no início de 80 com os concertos dos UHF e Ferro e Fogo inéditos na região até ao ROCK FEST'EM'VAL 96.
Só para vocês se recordarem e soltarem um "ah!" nostálgico, aqui vai a lista das bandas que participaram no ROCK FEST'EM'VAL 96:
- ALVORADA (Capinha)
- NEGATIVE IQ (Fundão)
- BOWSER (Fundão)
- FACTOR ACTIVO (Covilhã)
- LOG SVÊ (Fundão?)
- FEEDBACK PROJECT (Fundão)
- RALF STRIPYDER (Vales do Rio - salvo erro)
- POPXULA (Sertã)
- FREEDOM ( Idanha-a-Nova)
- CAPTAIN CLOWN (Não me lembro)
- DEAD SPIRIT (Também não me lembro)

Para vós dizer a verdade, mesmo sabendo que será duro de acreditar, este empreendimento foi um total fracasso financeiro o que me tirou a vontade de repetir a proeza.
Mas lanço o desafio que há 10 anos lancei ao meu irmão e ao Prof, lanço-o a quem tiver as bolas no sítio.

VAMOS FAZER A EDIÇÃO COMEMORATIVA DOS 10 ANOS? VAMOS FAZER O ROCK FEST'EM'VAL II?

E pronto, hoje já falei no que queria falar no outro dia e aguardo pelo vosso incentivo e ideias no forum.

Aquele abraço


PS: A foto é de uma T-SHirt original à venda no dia 3 de Agosto de 1996 no campo de Valverde. Guardo-a com muito carinho (:o)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2006

"Best of Valverde City"

Vamos fazer uma compilação das músicas mais emblemáticas que ao longo dos tempos inspiraram as gentes da nossa terra.
Eu proponho 2, para já: "Thunderstruck"- AC/DC, "Master of Puppets"- Metallica.
Aceitam-se sugestões.

P.S: Tá um frio do c#r&%@!

sábado, 14 de janeiro de 2006

Já agora...

Caso não tenham reparado, aqui à direita está o link para o Blog do Jacaré.
Filosofia e nonsense q.b.
Disfrutem!

Pois...

Pois é, já não vou ao centro social (vulgo=Rafa) há uns dias, mas pelos vistos não perdi nada de mais... É-me muito dificil ir lá porque não posso beber, ando a comprimidos.
Voltando ao assunto, e seguindo o raciocínio do muy nobre Valverdense 3xl, o que mais me chateia nessas confusões é que aquilo faz lembrar a Preparatória. A discussão é sempre sobre coisas que não lembram ao menino Jesus, começa por ver quem fala mais alto, depois empurram-se mútuamente, o pessoal afasta os intervenientes e por fim, o magote oscila e separam-se. Porrada? Népia. Aquilo é descarga de stress induzida pelo àlcool. Homem que é homem convida o cavalheiro adversário a sair do estabelecimento para, já na via pública, lhe... como é que se diz? Partir o focinho!
Essas competições pelo estatuto de "Macho-Alfa" são semelhantes às dos gorilas quando querem demonstrar o seu porte físico, atirando ramos ao ar e batendo no peito. Só que esses não dominam a linguagem verbal, e apesar de serem grandes têm cérebros limitados... mas estes de que falamos também são assim, porra!
Avante, eu acho que isso são tudo traumas de infância. Um gajo que esteja bem com a vida não arma merda, nem liga às merdas dos outros. O Valverdense então tem sempre uma resposta à altura da ofensa, e se o cavalheiro quiser que dê o primeiro passo para a violência. Muitas possíveis rixas foram assim resolvidas.
A consequência, na minha opinião, é que muitos nativos deixam de sair à noite na terra por causa desses mesmos filmes, e é por isso que eu não trago os meus amigos cá, e evito mesmo sair com a respectiva à noite.
E, na minha opinião também, o problema é que muitos nativos fazem amizade com esses mesmos cromos (lá devem trazer alguma coisa que lhes interessa) dando-lhes o à vontade para se portarem como querem.
É triste, mas é bem provável que a raíz do problema seja interna...

Saudações soviéticas!

P.S: Recordo que o post 2(ou 3?) explica como podem participar no blog. Vá lá a ver, que é para sermos mais muitos!
Muy estimados conterrâneos!
A minha primeira sexta-feira deste novo ano na minha terra!
Ai que bom!
De facto a noite começou muito bem, estar rodeado de pessoas que gostamos, mesmo num ambiente adverso, é sempre bom.
Falo em ambiente adverso porque esta noite, para não variar, alguns dos famigerados energúmenos de quem já falei, teimaram em acinzentar a minha noite que tinha começado bem colorida, protagonizando umas lamentáveis cenas de pancadaria dignas do mais rasca filme de Hollywood. Mas tudo bem, já testemunhei actuações bem mais lamentáveis. Só é pena que estes palhaços insistam em vir actuar no nosso palco favorito, à borla e sem ninguém os convidar, o que torna o espectáculo pouco apetecível e maçudo. Aliás, todo o mundo sabe que o que é à borla não tem valor.
A triste conclusão que podemos tirar deste episódio que, infelizmente, se vai tornando demasiado frequente, é que estas cenas em nada vêm ajudar à imagem da nossa freguesia e dos seus habitantes. Quero dizer com isso que, como todos vocês sabem e concordarão comigo, ser Valverdense não é propriamente sinónimo de ser um rapaz ou rapariga bem comportado.
Entristece-me até saber que pouco ou nada mudou desde a minha infância no aspecto da aura e fama que nos acompanha para todo o lado, cujo brilho e grandeza se revela na sua plenitude mal pronunciamos o local da nossa naturalidade. Constato que haverá ainda um longo caminho a percorrer e muito trabalho de marketing a fazer a fim de melhorar essa imagem negativa.
Triste nessas minhas lamentações a armar ao intelectual mas feliz por, finalmente, passar um fim-de-semana com os meus amigos e com o meu irmão, eis que tenho de levar com cenas deploráveis de manifestações primitivas por parte de um forasteiro com ar de indígena saído de uma história de mau gosto, que vêm poluir o ar que respiro e, mais grave ainda, insultar a minha dignidade, só pelo facto de existir. Como se não chegassem os Valverdenses para criarem má imagem deles próprios, ainda têm de vir estes palhaços acrescentarem pormenores inúteis a um quadro já bem castanho, tão castanho que só já falta mesmo juntar papel macio e carregar no botão.
Digo isto em tom de desabafo porque o mesmo palco onde esse palhaço actuou encontrava-se, como também já é habitual, partilhado por outros forasteiros com ar civilizado. Atendendo a que estes também devem ter sentido o seu bom gosto violado pelo idiota em exibição e pelo facto de serem geograficamente distantes, devem ter sido levado a pensar, por pura lógica evidente, que esse invertebrado viscoso e poluente fosse um elemento da nossa tribo.
O facto de poder ser inserido no mesmo universo que esse verme é para mim um insulto pior que todas as barbaridades que poderiam sair da sua boca nauseabunda. Se me fosse permitido, colocaria uma barreira electrificada letal que impedisse esses energúmenos imbecis de se aproximarem a menos de cinco quilómetros do nosso burgo, isso até que, pelo menos, a nossa imagem exterior fosse completamente purgada de tudo quanto é negativo.
Castiço, nem sequer era disso que queria falar hoje, mas tudo bem, falo depois que hoje já é tarde.
Aquele abraço

soundchicks no DEMODÈ

pela primeira vez, este duo magnífico de dj's, (eu e a magda), passaram som nas caldas da rainha..."soft sessions", dizem eles, (os do bar demodé) mas foi bom na mesma porque avacalhámos com o rock e o punk mais ou menos a meia hora de espectáculo e eles ainda não sabem o q os atingiu!
foi bom e vamos repetir!
e...dia 28 de janeiro, as soundchicks vão pela 3ª vez ao In A Bar em rio maior, era fixe ver lá pessoal valverdense...sei q é quase impossível...mas nunca se sabe, right?
estou um pouco "tocada" dos licores beirão, mas ainda sei o q digo...valverde é lindo!....ai ai
nunca mais ninguém escreve um "post" aqui!?
o que é q se passa?
não me digam q não há novidades por esses lados?!
cumprimentos a todos...e bom ano novo....

segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

Crónica Desportiva

...pois meu amigo Tito como sabes também participei nessa noite de estrelas mas sabes que ambos preferimos a companhia das loiras liquidas e não as loiras televisivas.Enquanto recuperavas resolvi ir visitar uma localidade no meiooooo do mato que se chama Estreito, local onde a nossa grande equipa se deslocou para mais uma jogatana do distrital.
Inacreditável é como posso descrever o que presenciei, um senhor que se passeia durante 90minutos faz merda, e ninguem mesmo ninguem lhe espeta um selo e o manda pó estaleiro.
Vergonhoso os nossos guerreiros levaram porrada, murros, insultos ao kilo e até o nosso mister adjunto "ROQUE MY FRIEND" teve que abandonar o local que escolheu pa ver o jogo porque segundo ele já estavam bêbados e o caldo ia entornar.
Posso-vos dizer que não merecíamos ganhar mas acabar com 9 herois enquanto que os "pinheiros" depois de tudo o que fizeram lá continuaram á espera duma chama é uma grande injustiça.
Gostaria de dar os parabéns aos nossos players pois lutaram e honraram mais uma vez a shirt do GDV. Me despeço com o desejo que os pinheiros que me insultaram e empurraram saiam do pinhal e apareçam em Valverde no jogo da 2ª volta.
Saudações Valverdenses

saudações!

Muito bem Valverde! Tu já cá estás!
Gostei de te ver por estas bandas pá, pareces maior, mais bonito e ainda por cima, com blogs e fotografias da Nasa, ou não...sei lá... Isso também não é importante. O importante é q estás cá, and that's that!
Pronto, não digo mais nada por hoje...são 05:43 da manhã de segunda-feira e o cérebro já vai lento...

cumprimentos a todos os valverdenses do mundo.

domingo, 8 de janeiro de 2006

Gonçalo a Presidente!!!

Acordo. A costela fracturada dá sinais de vida, tenho que deixar de dormir no sofá.
Volto a acordar, o meu velho anda a assobiar "fadunchos" pela casa. Fodam-se lá os fadunchos. A melodia está mais irritante que nunca. É estranho...
Acordo definitivamente. Ligo a televisão e deixo-me estar com os olhos abertos apontados às Tartarugas Ninja... Outra vez o faduncho assobiado, desta vez quase que dói! Caralho! Que é isto do fado hoje?! Que se passa comigo? O meu espírito começa a gritar por distorção em altos berros, sinto-me stressado, confuso, que porra me meteram na cerveja ontem à noite? Depois... Algo me assalta a mente... Uma recordação deficientemente recalcada, vejo luzes, vejo gajas com fatos sado-maso, vejo a minha mão com um cigarro a queimar o casaco de um gajo, vejo... Esperem... Não pode ser!.. A origem do pânico revela-se.
Ontem à noite fui ao English e ao tentar passar para a zona lounge o security man avisa-me que é preciso convite (que custava 10 euros!!!!). "Quê?..." Alguém me avisa: "Está cá a Lili Caneças e a Elsa Raposo." Duplo "Quê?!.."
Não liguei, estava mais interessado em beber cerveja do que na Elsa Raposo. Mas o pior estava para vir, ninguém me avisou que o Gonçalo "TVI" da Câmara Pereira também lá estava, aquele porco monárquico armado em político distribuindo sorrisos e cumprimentos. Raiva. Tremem-me as mãos. Partilhar o espaço com gente desta?! Estes gajos apareceram na TVI, caralho! (O Jacaré também mas ele é fixe, foi uma cena mais intelectual...)
Não acredito nisto. Há gente que desperdiça 10 óptimos euros, que dão para cinco finos naquela casa, para partilhar um ridículo espaço fechado com duas "bitches" plastificadas e um fadista com aspirações a galã, que passeia o sorriso de "Coitadinhos, nunca devem ter visto nenhuma "TV star"!".
Bottom line: No Fundão paga-se para se ser gozado por pseudo-artistas.
Em Valverde não se paga nada a filho-da-puta nenhum, e só se canta bêbedo e sempre o mesmo verso da mesma música. O Rafa podia era pagar ao Zé Castelo Branco e ao macaco Brazuca "Show de Bola" para irem dançar para cima do balcão do Espanhol, isso é que era um freak show em condições, com o pessoal todo a mijar-lhes em cima. Cá agora merdas...

Tenho dito.

P.S.: Topem esta, o gajo gosta mesmo de aparecer...
http://goncaloapresidente.blogspot.com

Karaoke


Começo esta pequena narrativa com uma sincera saudação aos milhões de leitores que já compõem o universo dos recém viciados neste blogg. E um caloroso abraço ao seu fundador e outro ao Jacaré que foi o primeiro alienígena a colocar aqui um comentário.
Posto isto, resta-me narrar-vos a minha odisseia do dia, ou melhor, da noite.
Estando eu, por motivos profissionais, afastado do nosso amado burgo, as saudades do Rafa apertam e porque é sábado à noite (ora essa, nunca ó tal!), decidi ir tomar um copo a um barzito ali mais abaixo. Acontece que havia lá Karaoke.
Olha, não achei piada nenhum, a sério.
Faltavam lá os habituais ingredientes de um Karaoke como manda a lei.
Primeiro não era a Cristina Dion que lá tava a cantar, na verdade só cantavam os clientes, onde é que isso já se viu.
Depois não havia confusão com a malta toda em cima dos micaros aos berros. E ainda por cima, quando acabavam de cantar saiam da área de palco de forma ordenada e sem estrilho.
Mais ainda , nem 1% do pessoal presente tava bêbado.
Já não há gajos como nós, dasssss!
Eu bem que quis mostrar a todos de onde era, como bem diz a máxima "p'ra onde vandes mostrande logo donde sandes" mas comecei a olhar em volta e tinha tudo um ar tão arrumadinho e atinado que tive medo que a seguir chamassem a bófia.
Falando em bófia, estranhei não ver nenhum jipe verde estacionado à porta do bar. Nem entendo alías como podem passar licença até às 4 a um bar no meio de uma cidade. É uma vergonha, bar que se preze fecha às duas e com o jipe da GNR à porta, pois então.
Outra coisa que mostra que este pessoal de aqui são uma cambada de tótós é o facto de nem sequer terem feito algazarra depois do bar fechar, nao terem ficado pelo menos até às três e tal a cantar canções dos xutos e do caliméro em altos berros na rua. Estranho também não ouvir tocar um sino, mas pensando bem também não há nenhuma igreja perto.
Isto para dizer o que? Que não há noite de Karaoke como no rafa!
Passem bem que vou xonar.

Aquele abraço

sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

ÀS ARMAS!

Bem, julgo oportuno começar esta sessão por submeter à votação dos concidadãos Valverdianos uma moção de louvor ao nosso conterrâneo amigo de seu nome Valter aka Tito Corleone. Alguem teve finalmente a feliz iniciativa de criar um espaço de debate e, espero, gerador de acesas polémicas em torno do burgo onde habitamos. Sim porque ser valverdiano não consite por si só no facto de poder ostentar orgulhosamente um BI ou outro documento oficial com morada nesta linda localidade. Não, ser valverdiano não é o mesmo que ser valverdense ou mesmo um mero residente anônimo. Ser valverdiano implica a aceitação do pacote completo de atitudes, maneirismos e vocabulário que nos distingue dos demais seres humanos residentes em portugal. Não basta a qualquer arrivista frequentar o Rafa para se julgar valverdiano, não senhor. Cabe-nos a nós, aos verdadeiro autóctones, aqueles que respiram valverde desde o berço por cada póro da sua pele, brandir alto o estandarte da nossa identidade étnica, cultural e comportamental e agitá-lo orgulhosamente aos quatro ventos da adversidade e inveja. Sim, porque pelo que me é cada vez mais dado a constatar, muitos são os alienígenas que ambicionam fazer parte desta nobre família valverdina imitando os rituais acestrais ou, numa manobra traiçoeira, cortejando alguns exemplares do sexo feminino. Esses seres deprovidos de qualquer géne compatível com os nossos, vêm assim profanar a nossa imutável ancestralidade, pondo em causa a nossa própria existência. Por isso amigos vos lanço um repto, Valverdenses do mundo, unam-se em torno desta cruzada, lançemos uma entifada sagrada contra os invasores, contra aqueles que, tal cavalos de troia, nos querem infiltrar para a nossa perda total. ÀS ARMAS! Valter, es o maior menzz!

Como "postar".

Para fazer posts têm primeiro que se tornar membros do blog (acho eu ;)), por isso, antes de mandar posts têm que me enviar um mail para eu vos adicionar, sei que assim funciona.
O meu e-mail é tito_corleone@sapo.pt
Ah, é verdade, antes de mais têm que estar registados no Blogger, e se conseguiram chegar até aqui também conseguem fazer isso.
Aceita-se toda a gente! Aproveitem! É DE BORLA!!!!!
Saudações soviéticas!