Recebi o seguinte mail. Vale o que vale mas, se calhar, é melhor que não ir votar!
Uma solução para quem não gosta de nenhum candidato.
"SE VOTAREM EM BRANCO, ou seja, não escreverem absolutamente nada no boletim de voto, é muito mais eficiente do que riscá-lo. Nenhum político fala isto porquê? Porque se a maioria da votação for de votos em branco eles são obrigados a anular as eleições e fazer novas, mas com outras pessoas diferentes nas listas. Imaginem só a bronca.......:::::)))))))))
A legislação eleitoral tem esta opção para correr com quem não nos agrada, mas ninguém fala disso. Não risquem os votos, porque serão anulados e não contam para nada. VOTEM EM BRANCO......!!!!!!!!!!!!!! A maioria de votos em BRANCO anula as eleições.....!!!!!!!!"
Claro que esta informação vale o que vale, nem me dei ao trabalho de ir ver se é verdade ou não...
Abraço
segunda-feira, 25 de maio de 2009
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Máfia?
(post esquecido aqui no baú, ponho-o agora. Já estou melhor, obrigadinha!)
Caros conterrâneos, devido à recente malina que me atacou estou fechado em casa a comprimidos... E como tal, aproveitei para rever a trilogia do Padrinho. É uma bela história humana. Como um indivíduo honesto aceita o mundo como local podre que é, e toma a justiça pelas próprias mãos contra os poderes instítuidos. É criminoso, sim, mas entre criminosos... É bonita esta ideia de que mesmo entre os criminosos exista um código de honra. Uma distinção entre "soldado" e civil. E quando o inimigo ataca apenas murmuram: "This is the business we've chosen..."
Nos filmes vemos criminosos que honram as mulheres e as mães. Que protegem os filhos dos horrores do mundo. Que punem o senhorio que abusa da idosa.
Vejamos as coisas no panorama actual, em que a instituição família se desmorona em motins infantis. Comparemos a violência da polícia nova-iorquina da década de 30 do século passado, às nossas forças policiais de hoje. Nos anos 30 não havia telemóveis nem carros desportivos.
Podem dizer que estou a fazer, ou a ver, filmes. Mas o background dos filmes é real. A violência foi real e as máfias ainda existem. E a corrupção...
Mas não chamem máfia a esses bandidos, que ainda vão dar cabo desta visão romântica de homens a sério em tempos de crise.
Caros conterrâneos, devido à recente malina que me atacou estou fechado em casa a comprimidos... E como tal, aproveitei para rever a trilogia do Padrinho. É uma bela história humana. Como um indivíduo honesto aceita o mundo como local podre que é, e toma a justiça pelas próprias mãos contra os poderes instítuidos. É criminoso, sim, mas entre criminosos... É bonita esta ideia de que mesmo entre os criminosos exista um código de honra. Uma distinção entre "soldado" e civil. E quando o inimigo ataca apenas murmuram: "This is the business we've chosen..."
Nos filmes vemos criminosos que honram as mulheres e as mães. Que protegem os filhos dos horrores do mundo. Que punem o senhorio que abusa da idosa.
Vejamos as coisas no panorama actual, em que a instituição família se desmorona em motins infantis. Comparemos a violência da polícia nova-iorquina da década de 30 do século passado, às nossas forças policiais de hoje. Nos anos 30 não havia telemóveis nem carros desportivos.
Podem dizer que estou a fazer, ou a ver, filmes. Mas o background dos filmes é real. A violência foi real e as máfias ainda existem. E a corrupção...
Mas não chamem máfia a esses bandidos, que ainda vão dar cabo desta visão romântica de homens a sério em tempos de crise.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Afinal somos ricos!
Descobri, numa viagem recente, que afinal, nós os portugueses somos ricos em relação à maioria dos países da Comunidade Europeia.
Senão vejamos: num país onde o salário mínimo é de 470(?) Euros, aproximadamente, umas calças de marca rondam entre os 75 e cento e tais Euros. Num país onde o salário mínimo ronda os 900 e tais Euros, as mesmas calças rondam entre os 45 Euros e os oitenta e tais Euros.
Uma refeição média, para nós, custa entre os 20 e 60 Euros; no dos 900 e tais, entre os 15 e 50.
Alimentos e afins têm um iva mais baixo do que os nossos; as casas idem aspas; só os carros de alta cilindrada pagam menos impostos...
Afinal do que nos queixámos? Somos ricos, realmente não há que duvidar.
Quando me disseram que um mercedes custa à volta de 35 mil Euros, comparei com o nosso por cá e a diferença é de aproximadamente 35 (!) mil Euros, cheguei à constatação que os veículos em Portugal são todos de alta cilindrada e que é por isso que a gasolina está mais cara por cá.
Mas não façamos mais comparações, senão poderemos pensar que somos mais ricos que os países da OPEP. E na realidade devemos ser, pela comparações não ficarão grandes dúvidas.
Senão vejamos: num país onde o salário mínimo é de 470(?) Euros, aproximadamente, umas calças de marca rondam entre os 75 e cento e tais Euros. Num país onde o salário mínimo ronda os 900 e tais Euros, as mesmas calças rondam entre os 45 Euros e os oitenta e tais Euros.
Uma refeição média, para nós, custa entre os 20 e 60 Euros; no dos 900 e tais, entre os 15 e 50.
Alimentos e afins têm um iva mais baixo do que os nossos; as casas idem aspas; só os carros de alta cilindrada pagam menos impostos...
Afinal do que nos queixámos? Somos ricos, realmente não há que duvidar.
Quando me disseram que um mercedes custa à volta de 35 mil Euros, comparei com o nosso por cá e a diferença é de aproximadamente 35 (!) mil Euros, cheguei à constatação que os veículos em Portugal são todos de alta cilindrada e que é por isso que a gasolina está mais cara por cá.
Mas não façamos mais comparações, senão poderemos pensar que somos mais ricos que os países da OPEP. E na realidade devemos ser, pela comparações não ficarão grandes dúvidas.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Não é a crise que nos destrói. É o dinheiro - Por Mário Crespo
Nesta fase
Nada no mundo me faria revelar o nome de quem relatou este episódio. É oportuno divulgá-lo agora porque o parlamento abriu as comportas do dinheiro vivo para o financiamento dos partidos. O que vou descrever foi-me contado na primeira pessoa. Passou-se na década de oitenta. Estando a haver grande dificuldade na aprovação de um projecto, foi sugerido a uma empresária que um donativo partidário resolveria a situação. O que a surpreendeu foi a frontalidade da proposta e o montante pedido. Ela tinha tentado mover influências entre os seus conhecimentos para desbloquear uma tramitação emperrada num labirinto burocrático e foi-lhe dito sem rodeios que se desse um donativo de cem mil Contos "ao partido" o projecto seria aprovado. O proponente desta troca de favores tinha enorme influência na vida nacional. Seguiu-se uma fase de regateio que durou alguns dias. Sem avançar nenhuma contraproposta, a empresária disse que por esse dinheiro o projecto deixaria de ser rentável e ela seria forçada a desistir. Aí o montante exigido começou a baixar muito rapidamente. Chegou aos quinze mil Contos, com uma irritada referência de que era "pegar ou largar". Para apressar as coisas e numa manifestação de poder, nas últimas fases da negociação o político facilitador surpreendeu novamente a empresária trazendo consigo aos encontros um colega de partido, pessoa muito conhecida e bem colocada no aparelho do Estado. Este segundo elemento mostrou estar a par de tudo. Acertado o preço foram dadas à empresária instruções muito específicas. O donativo para o partido seria feito em dinheiro vivo com os quinze mil Contos em notas de mil Escudos divididos em três lotes de cinco mil. Tudo numa pasta. A entrega foi feita dentro do carro da empresária. Um dos políticos estava sentado no banco do passageiro, o outro no banco de trás. O da frente recebeu a pasta, abriu-a, tirou um dos maços de cinco mil Contos e passou-a para trás dizendo que cinco mil seriam para cada um deles e cinco mil seriam entregues ao partido. O projecto foi aprovado nessa semana. Cumpria-se a velha tradição de extorsão que se tornou norma em Portugal e que nesses idos de oitenta abrangia todo o aparelho de Estado.
Rui Mateus no seu livro, Memórias de um PS desconhecido (D. Quixote 1996), descreve extensivamente os mecanismos de financiamento partidário, incluindo o uso de contas em off shore (por exemplo na Compagnie Financière Espírito Santo da Suíça - pags. 276, 277) para onde eram remetidas avultadas entregas em dinheiro vivo. Estamos portanto face a uma cultura de impunidade que se entranhou na nossa vida pública e que o aparelho político não está interessado em extirpar. Pelo contrario. Sub-repticiamente, no meio do Freeport e do BPN, sem debate parlamentar, através de um mero entendimento à porta fechada entre representantes de todos os partidos, o país político deu cobertura legal a estes dinheiros vivos elevados a quantitativos sem precedentes. Face ao clamor público e à coragem do voto contra de António José Seguro do PS, o bloco central de interesses afirma-se agora disposto a rever a legislação que aprovou. É tarde. Com esta lei do financiamento partidário, o parlamento, todo, leiloou o que restava de ética num convite aberto à troca de favores por dinheiro. Em fase pré eleitoral e com falta de dinheiro, o parlamento decidiu pura e simplesmente privatizar a democracia.
Nada no mundo me faria revelar o nome de quem relatou este episódio. É oportuno divulgá-lo agora porque o parlamento abriu as comportas do dinheiro vivo para o financiamento dos partidos. O que vou descrever foi-me contado na primeira pessoa. Passou-se na década de oitenta. Estando a haver grande dificuldade na aprovação de um projecto, foi sugerido a uma empresária que um donativo partidário resolveria a situação. O que a surpreendeu foi a frontalidade da proposta e o montante pedido. Ela tinha tentado mover influências entre os seus conhecimentos para desbloquear uma tramitação emperrada num labirinto burocrático e foi-lhe dito sem rodeios que se desse um donativo de cem mil Contos "ao partido" o projecto seria aprovado. O proponente desta troca de favores tinha enorme influência na vida nacional. Seguiu-se uma fase de regateio que durou alguns dias. Sem avançar nenhuma contraproposta, a empresária disse que por esse dinheiro o projecto deixaria de ser rentável e ela seria forçada a desistir. Aí o montante exigido começou a baixar muito rapidamente. Chegou aos quinze mil Contos, com uma irritada referência de que era "pegar ou largar". Para apressar as coisas e numa manifestação de poder, nas últimas fases da negociação o político facilitador surpreendeu novamente a empresária trazendo consigo aos encontros um colega de partido, pessoa muito conhecida e bem colocada no aparelho do Estado. Este segundo elemento mostrou estar a par de tudo. Acertado o preço foram dadas à empresária instruções muito específicas. O donativo para o partido seria feito em dinheiro vivo com os quinze mil Contos em notas de mil Escudos divididos em três lotes de cinco mil. Tudo numa pasta. A entrega foi feita dentro do carro da empresária. Um dos políticos estava sentado no banco do passageiro, o outro no banco de trás. O da frente recebeu a pasta, abriu-a, tirou um dos maços de cinco mil Contos e passou-a para trás dizendo que cinco mil seriam para cada um deles e cinco mil seriam entregues ao partido. O projecto foi aprovado nessa semana. Cumpria-se a velha tradição de extorsão que se tornou norma em Portugal e que nesses idos de oitenta abrangia todo o aparelho de Estado.
Rui Mateus no seu livro, Memórias de um PS desconhecido (D. Quixote 1996), descreve extensivamente os mecanismos de financiamento partidário, incluindo o uso de contas em off shore (por exemplo na Compagnie Financière Espírito Santo da Suíça - pags. 276, 277) para onde eram remetidas avultadas entregas em dinheiro vivo. Estamos portanto face a uma cultura de impunidade que se entranhou na nossa vida pública e que o aparelho político não está interessado em extirpar. Pelo contrario. Sub-repticiamente, no meio do Freeport e do BPN, sem debate parlamentar, através de um mero entendimento à porta fechada entre representantes de todos os partidos, o país político deu cobertura legal a estes dinheiros vivos elevados a quantitativos sem precedentes. Face ao clamor público e à coragem do voto contra de António José Seguro do PS, o bloco central de interesses afirma-se agora disposto a rever a legislação que aprovou. É tarde. Com esta lei do financiamento partidário, o parlamento, todo, leiloou o que restava de ética num convite aberto à troca de favores por dinheiro. Em fase pré eleitoral e com falta de dinheiro, o parlamento decidiu pura e simplesmente privatizar a democracia.
In JN
Vi agora que me enganei no blog. Era para por isto no meu. Também fica aqui. Até tem a ver com o anterior...
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Pinto da Costa, Alberto Jõao Jardim a presidentes
Vou disparatar, mas um disparatar racional. Quem não é portista acha-lo um ladrão, um homem da "fruta", um corruptor, etc...
Mas, vamos ver o currículo do homem dentro e fora de portas, e não há nenhum que lhe chegue aos calcanhares. Uns utilizam uma linguagem muito selectiva, outros prometem equipas maravilhas, este nada promete e fica sempre a ganhar. Penso eu de quê, deve ser mesmo competência. Pinto da Costa a presidente da nossa Junta!
O Alberto está a borrifar-se para o ministro que promete tudo, tipo o da equipa maravilha, está a borrifar-se para quem o julga maltrapilho na linguagem popular e frontal que o caracteriza. Faz obra na sua ilha. "Chamem o homem p´ro continente, catáno!". Ou então, mandem-no vir cá a dar lições a presidentes de câmaras, juntas e atá ao engenheiro, p´ra ver se a malta não se contenta só com o bailinho da Madeira com que leva diariamente.
Olha, porque não juntar os dois e poderá ser que a Popuval seja organizada, a igreja recuperada e os contentores limpos a preceito, pois o Verão aproxima-se e aquelas porcarias cheiram mal nas nossas ruas.
Lá no "Puerto" e na "Madera" já estava tudo tratado, podem crer! E não com promessas, mas com trabalho e acção.
É essa a diferença de quem quer trabalhar e se borrifa para os comentários da oposição e aqueles que mostram sorrisos e distribuem passa bens mas que não fazem nada de prático.
Mas, vamos ver o currículo do homem dentro e fora de portas, e não há nenhum que lhe chegue aos calcanhares. Uns utilizam uma linguagem muito selectiva, outros prometem equipas maravilhas, este nada promete e fica sempre a ganhar. Penso eu de quê, deve ser mesmo competência. Pinto da Costa a presidente da nossa Junta!
O Alberto está a borrifar-se para o ministro que promete tudo, tipo o da equipa maravilha, está a borrifar-se para quem o julga maltrapilho na linguagem popular e frontal que o caracteriza. Faz obra na sua ilha. "Chamem o homem p´ro continente, catáno!". Ou então, mandem-no vir cá a dar lições a presidentes de câmaras, juntas e atá ao engenheiro, p´ra ver se a malta não se contenta só com o bailinho da Madeira com que leva diariamente.
Olha, porque não juntar os dois e poderá ser que a Popuval seja organizada, a igreja recuperada e os contentores limpos a preceito, pois o Verão aproxima-se e aquelas porcarias cheiram mal nas nossas ruas.
Lá no "Puerto" e na "Madera" já estava tudo tratado, podem crer! E não com promessas, mas com trabalho e acção.
É essa a diferença de quem quer trabalhar e se borrifa para os comentários da oposição e aqueles que mostram sorrisos e distribuem passa bens mas que não fazem nada de prático.
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