
quinta-feira, 30 de novembro de 2006
quarta-feira, 29 de novembro de 2006
A minha homenagem à distância II
Quando penso no Ti Manel Piãozinho, penso no humilde legado que nos deixa.
Era de facto uma figura ímpar da nossa freguesia e não só. Acérrimo adepto de futebol, entusiasta de atletismo e ciclismo, não perdia um evento desportivo em Valverde ou em qualquer sítio onde fosse capaz de se deslocar a pé. Claro que não serei eu quem melhor poderá falar dessa faceta do Ti Manel. O que sei é que, embora não soubesse ler nem escrever, era um fervoroso treinador de bancada e era capaz de discutir técnicas e estratégias de futebol (e não só) com os maiores e melhores entendidos da terra. Mas o legado de que quero falar aqui é bem mais grandioso aos meus olhos. Falo de um Homem que levou uma vida humilde de trabalho e sacrifício, uma vida desprendida de bens materiais e sem grandes ambições. Este tipo de vida é muita vez a cruz dos simples de espírito e outros deficientes tão típicos das aldeias do nosso país. A grande diferença é que o nosso Ti Manel, contrariamente ao que muita gente pensava, não era tolo. Nesta sua vida simples, sem electricidade, água canalizada ou outras mordomias dos tempos modernos, acreditem que era feliz, conscientemente feliz.
A sua felicidade, a sua alegria de viver, a sua simplicidade, mesmo quando, aos domingos, vestia a sua melhor roupa para ir à missa, são lições de vida nas quais todos nós devíamos retirar um pouco de humildade.
Esta foto foi tirada na noite de Natal 2004. O Ti Manel estava feliz a olhar para o madeiro. Naquela hora, no Carvalhal, eramos as duas únicas almas à volta do madeiro.
Com esta perda, todos nós ficamos mais pobres.
Parte uma personagem singela e acarinhada por todos que, à sua maneira, era um símbolo de um Valverde que foi e já não volta, uma imagem do nosso imaginário colectivo, um Homem por quem nutria um carinho muito especial e que era, para mim, um símbolo do “Portugal” da minha infância.
Adeus Ti Manel
Ti Manel Piãozinho. R.I.P.
Descansa em paz amigo de sempre.

terça-feira, 28 de novembro de 2006
PAINTBALL - O RESCALDO
O objectivo de dar á malta a oportunidade de passar um domingo diferente foi atingido, o que me leva a dizer que estão todos de parabéns pela maluqueira que deram aos jogos.
Como sempre houve coisas que correram menos bem e essas são sempre aquelas que as pessoas mais se lembram não se lembrando que estes jogos foram organizados não para dar lucro mas para a malta se divertir.
Queria antes de mais nada pedir desculpas aos participantes pelo facto de nos dois últimos jogos do dia as armas já não se encontrarem nas melhores condições por falta de gás.
O Sr. José Filipe que estava responsável pediu desculpas e tentou remediar a situação pois também já não tinha nenhuma botija de gás que o pudesse salvar desse infortúnio.
Pensava que tinha existido bom senso por parte das pessoas o que vim a constatar que não se verificou pois como sempre EU É QUE SOU BOM E SE FOSSE EU ERA BEM MELHOR o que me leva a perguntar onde andavas nas 3 semanas que nós trabalhámos para isto.
A malta não quis ganhar dinheiro, todos pagámos o mesmo e no fim de tudo pago POIS O SR. JOSÉ FILIPE DEU Á ORGANIZAÇÃO UMA PEQUENA BENESSE para compensar o que de mal aconteceu abrimos o bar a toda a gente.
Muitos de vocês devem estar contentes pois ninguém vos impediu de andar aos tiros aos carros que passavam, aos tiros fora do campo algo que podia levar a um arrumar da trouxa e ao terminar da brincadeira para todos.
ISSO JÁ NÃO É IMPORTANTE POIS NÃO???
MAS CRITICAR É!!!!
Ainda existem aqueles que aparecem comem, bebem, fumam tudo sem gastar um cêntimo e vêem no final dizer que este ou aquele é um chulo... vê-te ao espelho amigo pois a ti todos te conhecem e podias fazer como os outros que estiveram na mesma posição que tu pagar no minimo a bebida.
Não sei quanto custam os barris (1grande e 1 pequeno) mas temos 140,00€ para os pagar e se sobrar alguma coisa os 30 participantes podem ter a certeza que vai se pa todos.