quinta-feira, 6 de março de 2008

Ainda vamos a tempo

Amigos!

O Sr. Bispo estará hoje e Domingo de visita a Valverde.

Se calhar podiamos mostrar o nosso descontentamento, ou pelo menos mostrar que Valverde não é unânime quanto à obra.



Abraço

11 comentários:

  1. Acho muito bem que, quem não concorda com a ampliação da igreja, mostre a opinião junto do sr.bispo. E não serem cobardes ao ponto de insultar as pessoas que concordam... Ainda por cima nas suas costas....

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  2. Ai os malandros.
    Ninguém tem que demonstrar nada, porque se as pessoas interessadas no alargamento tivessem dois dedos de testa e o minimo de bom senso, ficavam eram quietas e deixavam o património como está recuperando-o.
    Não queria tocar em mais feridas mas a campanha política faz-se nas ruas e na altura própria e não utilizando a igreja e outras instituições para o fazer.

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  3. Para quem quer protestar que proteste na quinta-feira por domingo não eé dia para isso!

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  4. É com grande pena minha que vejo o estado de degradação da nossa igreja ano após ano. Não sei porque é que se chegou a este estado, nem a que propósito.Estando já alguns anos fora da aldeia, não me sinto com tanto direito de me pronunciar sobre o caso de ampliar ou de restaura, mas como filho da terra tenho o direito e dever de dar a minha opinião. Foi na nossa igreja, como quase todas as gerações de valverdenses, que fui batizado,e frequentei muitas actividades , desde o escutismo a actividades paroquiais. Julgo que a melhor forma de guardar a identidade de uma cultura, de uma tradição é preservar as suas virtudes e aquilo que nós é transmitido ao longo dos anos. Logo penso que o mais sensato seria a de realizar uma restauração no edifício da igreja e no campanário. Se a igreja tem estas poucas dimensões e não é preservada, como é que de futuro, se for ampliada, haverá verbas para a sua manutenção?
    É uma questão e dúvida que deixo no ar, porque temos que pensar no assunto.
    Não sou contra o progresso, mas existem certas coisas que não podem ser modificadas com o passar dos anos sob pena de perdermos alguma história e estória das nossas vidas e de não podermos mostrar as gerações vindouras aquilo que nos foi legado pelos nossos antepassados, com algum sacrificio das suas vidas. Não quero com esta minha opinião dizer que a minha visão seja a mais correcta, mas espero que as pessoas pensem antes de partir para algo que depois será de difícil retrocesso.
    Abraço para todos
    Alexandre, Setúbal

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  5. bird, não vivemos num país livre? Então não tens de censurar as pessoas que tem opinioes diferentes das tuas nem vice versa, mas sim fazer chegar a tua opinião a alguem superior. Já agora ao que é que te queres referir quando falar em campanha política? Não entendi...

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  6. Não queria que a minha opinião fosse tida em conta como censura, mas penso que a cultura de um povo se traduz na tradição, no seu património e por aí fora, e por isso me expressei daquela forma.
    Por tal peço desculpas se fui mal interpretado.
    Como a igreja é obra dos teus e dos antepassados de Valverde penso que a minha opinião nem deve ser tida em conta, pois não posso dizer aos meus filhos que ali fui baptizado.
    Lutem pelos vossos ideais e defendam o melhor para a freguesia seja a igreja restaurada ou alargada.

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  7. Ainda bem que esclareceste... tinha percebido mal... Já chega de mal entendidos... mas acho que a tua opinião conta como outa qualquer...

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  8. Pois è, a nossa aldeia!
    Mas que aldeia è esta que aqueles que não mereceram a confiança da larga maioria do povo dela nas últimas eleições para a junta de freguesia, "vá-se lá saber porquê", foram convidados, não eleitos, para a comissão fabriquieira da paróquia e direcção do centro?
    Se o povo não confiou neles quando os conhece bem, porque è que isto aconteceu?
    Talvez, quem sabe, porque o Padre e Pastor desta Aldeia não quer saber do seu rebanho e que diz cobras e lagartos dele por todo o lado tivesse precisado de se rodear de uns fortes e pouco envergonhados Cães de Guarda para poder semear a discórdia!
    Eles todos, Pastor e cães fazem mesmo o meu género!

    hahahahahahahahahahahahaha

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  9. Oi
    Diabo diabolico diz-me uma coisa como se faz a eleição dos orgãos da comissão fabriquieira da paróquia e direcção do centro? é que já a uns anos que são os mesmo e nada muda não há eleiçoes? não tem aparecido novos membros ?gostava que me esclarecessem isto se alguem me souber responder gostava de ficar esclarecido como funciona o sistema.

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  10. axo k esta merda e uma palhaçada porque com as obras da igreja algeum que ou mtos quer meter dinheiro ao bolso se nao for verdade como explicam as grandes casas e grandes carros k têm as pessoas k pertencem a comiçao de festas de valverde???????????????????????????????????????????????????? E a pergunta que deixo no ar....

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  11. Ilustres peixes do meu mar, falo convosco, quase pela mesma razão, que padre António Vieira falava com os dele. Atendendo ao apelo que é feito, para que os habitantes de Valverde participem mais na blogosfera, dando opinião sobre os diversos temas, aqui vos deixo a minha;

    Olhai, peixes, lá do mar para a terra, que com tanta facilidade de aceder a livros e a outros meio de cultura e informação, é possível encontrar um sítio em Portugal, onde as pessoas não se importem de ser chamadas “soviéticas”! Acredito que muita gente, possa não saber praticamente nada sobre a U.R.S.S., pois de outra forma já mais aceitariam tal comparação. O regime das repúblicas socialistas soviéticas era ditatorial, comunista e imperava nele a falta de humanismo, razões mais que suficientes para que não se tenha orgulho em aceitar tão detestável nome. Cuidais peixes, que alguém tendo conhecimento deste facto histórico – político, e mesmo assim consinta a infeliz comparação, em meu entendimento estamos perante um problema de insanidade mental.


    Outra coisa mais importante, que tanto ou mais me desedifica , quanto me lastima em muito dos sábios iluminados da história e da restauração valverdense, é que para além do conhecimento nessa área, têm o saber jurídico que lhes permite opinar e julgar se o património da Igreja é publico ou privado, é do povo ou do património da própria Igreja. A Concordata é o tratado internacional celebrado entre a Santa Sé e um Estado, usualmente com finalidade de assegurar direitos dos católicos ou da Igreja Católica naquele Estado. Muitas foram assinadas quando os Estados se laicizaram, como forma de garantir direitos para Igreja e permitir sua existência em tais países. A Concordata assinada entre a Santa Sé e Portugal refere no seu nº 2 do artigo 1º, que a república portuguesa reconhece a personalidade jurídica da Igreja católica, no nº 1 do artigo 9º diz que a Igreja Católica pode livremente criar, modificar, ou extinguir, nos termos do direito canónico, dioceses, paróquias, e outras jurisdições eclesiásticas. No nº1 do artigo 24º “Nenhum templo, edifício, dependência ou objecto afecto ao culto católico pode ser demolido, ocupado, transportado, sujeito a obras ou destinado pelo Estado e entidades Públicas a outro fim, a não ser mediante acordo prévio com a autoridade eclesiástica competente e por motivo de urgente necessidade pública”. Considerai pregadores vivos e iluminados de uma cultura paupérrima e cheia de nada, que as críticas que fazeis não são mais do que um apedeutismo exacerbado, querendo algo que não vos pertence. As maledicências que dizeis sobre aqueles que com boa vontade, sacrifício e sem segundas intenções trabalham para um bem comum, não fazem sentido, assim como também, a sugestão de qualquer tipo de referendo ao povo em geral. O património que por conveniência vos dói na alma, é da Igreja e se quiserdes fazer parte dela, então participai nas actividades que dela fazem parte, sacrificai-vos por um bem comum, e podereis sim, com legitimidade opinar sobre o património do Reino do Senhor.


    Notai peixes, que se tem observado a um feroz aparecimento de “Doutores”, especialistas em História e restauro de Igrejas. Sem o mínimo de conhecimento e formação na área, acham-se capazes de criticar o projecto, sem o conhecerem minimamente e ainda pondo em causa o conhecimento e capacidade dos verdadeiros especialistas, o reverendíssimo padre, que é licenciado em história, os especialistas da direcção diocesana de arte sacra e da Câmara Municipal do Fundão, que aprovaram este fantástico projecto para aldeia. Mas peixes do meu mar, espero que os pregadores de mal dizer tenham a humildade de se informarem junto de quem sabe e no lugar da crítica gratuita e ignorante se desloquem até ao pároco da terra e se informem, pois um projecto como este já tem lugar no nosso concelho, Souto da casa e Póvoa da atalaia. Foram projectos bem sucedidos e ficou muito bem salvaguardado o património.




    Com esta última advertência vos despeço, ou me despeço de vós, meus peixes. E para que possais ir consolados do sermão, que não sei quando ouvireis outro, com tanta sabedoria e sentido de esclarecimento elevado, me despeço com amizade e com a convicção de que a mentalidade, é a grande urgência para ser restaurada e alargada nesta terra de sabedores que nada sabem.

    Jorge Roque

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