Embora ciente de que se trata de um detalhe numa questão política, quando falamos e distinguimos entre os Valverdenses naturais e os Valverdensses adoptados, ou entre os Valverdenses residentes e os Valverdenses não residentes, revelamos mais do que um bairrismo desta freguesia, revelamos uma espécie de xenofobia que pode levar ao mau estar e à divisão.
Já bastam as necessidades ou as opções de vida que muitas vezes nos levam a outras paragens e nos afastam do local onde nascemos e dos que aqui conhecemos um dia… para depois voltar e já não sermos identificados nem reconhecidos como sendo da terra… Quantas histórias, mas também quantas experiencias de vida temos para partilhar e muitas vezes não podemos. Perguntamo-nos em voz off: Quem é este para chegar agora aqui e começar com estas manias, hein? Sem querer distrair-vos do assunto de ponta deste blogue, atrevo-me a perguntar: Não valerá a pena pensar nisto?
Pelos vistos, não, não vale a pena pensar nisso.
ResponderEliminarOs meus pais não são de cá, por isso não comento. Mas sou de Valverde. A sério, perguntem a quem me conhece.