segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Maiorias absolutas

Quando votamos, seja para o que for (juntas de freguesias;câmaras;governo...), votamos de acordo com a nossa consciência, com a figura com quem nos mais identificamos, ou o partido. Mas depois de vermos as pessoas no poder, apercebemo-nos que algo de errado está a acontecer, menos para os denominados "lambe- botas". Não foi para isto que eu votei, dizemos nós.
Hoje, mais do que nunca, a sociedade, de um modo geral, sente-se frustrada, abatida e mais outros adjectivos com o seu negativismo que daí advêm. Pois é, para certas mentes o chamado poder absoluto transforma a Républica num autêntico Absolutismo.
Quando não se quer ouvir as pessoas, não se quer resolver com colaboração social os conflitos que começam a surgir, quando se menospreza a opinião de quem está contra, quando se goza literalmente porque se é prepotente, isto poderá desencadear uma bola de neve que poderá só terminar em conflitos sociais de grave envergadura. O povo português, em todos os seus domínios, já foi mais pacífico, as lutas que começam a surgir cada vez com mais insistência são indicadores muito negativos para todos.
Até quando isto irá aguentar?
Ainda me lembro em dias de votos na freguesia alguém a dizer "Aí povo cego". Será que ele está assim tão cego?
Isto tudo a próposito do que vocês julgarem mais adequado pronunciarem-se sobre temas que nos atormentam.
Abraço

9 comentários:

  1. O povo não è cego não, apenas muito comodista e contenta-se com pouco.
    "Quando se dá uma côdea de pão a quem tem fome, tal lhe parece um banquete" e "os lobos não se comem uns aos outros".
    "Quem rouba um tostão è ladrão mas quem rouba um milhão è espertalhão"
    Vejam aqui como a crise afecta quem deixou um banco ir por água abaixo: http://dn.sapo.pt/2008/11/05/economia/miguel_cadilhe_garantiu_de_milhoes_e.html

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  2. Portugal está a saque e o caso BPN é exemplo disso. Voltamos à uma era parecida com a era feudal. Somos o povo cuja existência só se justifica porque a Nobreza e Aristocracia (leia-se políticos, banqueiros e grandes empresarios) precisam de quem trabalhe para eles. A democracia foi inventada porque acabou a escravatura. Acho sinceramente que isto já não vai lá com conversas. Pessoalmente VOTA NADA!

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  3. "Quando votamos, seja para o que for (juntas de freguesias;câmaras;governo...), votamos de acordo com a nossa consciência, com a figura com quem nos mais identificamos, ou o partido."

    Depois de acabar de rebolar no chão de tanto rir, apercebi-me que esta frase não é cómica, esta frase contém em si a explicação da abstenção dos últimos actos eleitorais (eu incluido), com excepção dos referendos. Talvez fosse bom um sistema político que legislasse por referendo... mas aí haveria pena de morte, penalização do aborto, seria impossível que os homossexuais se casassem... espera! Pois, bem me parecia... o povo, tal como as elites, também não é grande espingarda e a (m) é a mesma. Viva a anarquia!

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  4. Tirando a parte dos homossexuais, acho que a pena de morte e a penalização do aborto são aceitáveis em casos extremos. Mas como os nossos legisladores tratam de deixar tudo na mesma ao mesmo tempo que o povo se congratula por ser moderno... Enfim.
    Podemos ser muito instruídos mas não temos acesso à legislação, ou pelo menos o mesmo conhecimento das tocas e atalhos que existem para os Pintos da Costa deste país.
    Viver em Portugal não é viver. É um jogo em que ganha quem souber safar-se melhor. E às vezes o melhor é não jogar o jogo, e tentar em vez disso melhorar o meio em que vivemos... Se não houver jogo, não há campeões.
    Penso eu de que.

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  5. Já agora aqueles que escolhem a anarquia estão todos na boa!!! Já vivemos nela há bué de time!!!

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  6. Seja a anarquia, a democracia, a monarquia, a ditadura...etc... etc... nunca haverá nenhum sistema criado pelo Homem que será igual e equitativo para todos. Vivemos num mundo filosofico, logo o estado inatingível só existe nas nossa cabeças. Vivemos no concreto, no real, logo viveremos sempre na m.... Mas, pronto, o voto ainda é aquilo que me permite de me manifestar, a bem ou a mal. Quem não é enganado? Atire a primeira pedra...
    CCCP (como blogger não se consegue de momento).

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  7. A minha anarquia não é esta, ó amigo! Esta em que vivemos há bué é um resultado do mau funcionamento das outras formas polítio-administrativas. Aquela que eu quero, e que muitos filósofos apontam como destino último da humanidade, é uma anarquia da liberdade e da consciência, na qual a moral individual e social de cada um dispensa a existência de regras explícitas ou implícitas. Eu quero-a, mas tal como a maior parte das amantes que se querem, também esta senhora é inalcançável... utópica, dizem... a cabra!

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  8. Voces são todos uns filosofos do caraças.
    Então onde está o vosso empreendorismo, a vossa capacidade de mudança, a vossa capacidade de implementar projectos, a vossa capacidade de criar emmpresas...
    Pois é,é mais facil deixar isso para as outras pessaoas, e depois vimos nós muito sabios a crticar isto mais isto etc etc.

    É preciso sim apoiar as pequenas medias empresas pois são elas o suporte da nossa economia.

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  9. Fora com os empresários, viva o proletariado.

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