Um cheirinho do passado!

Quando hoje ligamos o nosso televisor,fazemos zap pelos cinquenta e tal canais de TV e ficamos aborrecidos porque não dá nada de jeito. Ligamos a nossa playstation ou o nosso computador com acesso de banda larga à internet. Se mesmo assim não estivermos satisfeitos, sempre há um filmezeco qualquer em DVD perdido numa gaveta para ver. Se não houver damos um salto ao Fundão e “tiramos um da máquina”. Quando nos sentimos insatisfeitos com estas nossas novas mordomias burguesas ocidentais, nem perdemos um minuto para recordar que, há pouco mais de 25 anos, portugal era um país muito pouco desenvolvido onde a maioria das pessoas vivia com grandes dificuldades sem luxos nem consumismos. O interior era ainda pior. Foi há 25 anos, mais ou menos quando a grande maioria dos visitantes deste espaço nascerem. Não foi no tempo dos afonsinhos. Pensem nisso…

Vejam onde estava o coreto original. Neste fotograma de um Filme do Sr Zéca Padeiro, ainda nem se tinha construido aquela aberração em cima do coreto. Esta imagem data, por isso, dos anos setenta (78/79). Para os mais novos, a casa branca ao fundo, na linha do coreto, é onde hoje funciona o mais concorrido estabelecimento de diversão nocturna do Carvalhal.

Reparem na vegetação à volta da estrada nacional entre Valverde e Carvalhal. Reparem também que são dois tropas que seguram o andor do Mártir S. Sebastião. Lembrem-se que a festa do mártir é em agosto. Vejam bem o verde. Já acreditam no aquecimento global? Essa foto terá uns 30 anos no máximo! Pensem nisso.


Aqui uma vista da casa onde nasceu um ilustre valverdense: MOI. Hoje é a casa e oficina do Ti Horácio Neves


Outra vez os militares e atrás os eucaliptos, onde hoje está instalado o parque infantil.

Finalmente, uma figura característica de Valverde, o já desaparecido Tó Taraia. Aqui adolescente.

Em breve há mais.

Agradecimento infinito ao Sr. Zéca pelos filmes.

Abraço