Pois é, lá se foi o velhinho forno!
Aquele que em tempos foi o forno comunitário de Valverde, onde tantos doces, pães e outras iguarias foram cozinhadas foi abaixo.
Este equipamento era privado e servia a comunidade. Continuou privado durante a sua lenta e inexorável agonia. É-o na sua morte.
Nem sempre estou a favor da preservação de edifícios, muito menos quando não têm qualquer tipo de valor sentimental ou arquitectónico mas parece-me que teria sido um gesto bonito manter alguma traça do edifício original, mais que não fosse a bem da nossa memória colectiva.
Esperemos que o novo edifício que lhe ocupará o lugar saiba ser tão nobre como o forno foi.
Como me disse hoje um amigo, lembrar-nos-emos sempre das batedeiras manuais de ovos que coloriam aquele espaço de um ritmo sincopado e certeiro que mais parecia um relógio, ponctuando as horas e os minutos que faltavam para uma festa ou uma boda. Este ritmo em uníssono animava as tardes de Agosto e juntava famílias e partes da comunidade Valverdense em torno de uma tradição - os doces.
Aquele edifício também era usado para as bodas e foi-o, em vezes sem conta, usado para namoricos e muitas outras aventuras de crianças e graúdos.
Imagino a dor de alma que estará a sentir o nosso escasso património pela perda de mais um familiar...
Aquele que em tempos foi o forno comunitário de Valverde, onde tantos doces, pães e outras iguarias foram cozinhadas foi abaixo.
Este equipamento era privado e servia a comunidade. Continuou privado durante a sua lenta e inexorável agonia. É-o na sua morte.
Nem sempre estou a favor da preservação de edifícios, muito menos quando não têm qualquer tipo de valor sentimental ou arquitectónico mas parece-me que teria sido um gesto bonito manter alguma traça do edifício original, mais que não fosse a bem da nossa memória colectiva.
Esperemos que o novo edifício que lhe ocupará o lugar saiba ser tão nobre como o forno foi.
Como me disse hoje um amigo, lembrar-nos-emos sempre das batedeiras manuais de ovos que coloriam aquele espaço de um ritmo sincopado e certeiro que mais parecia um relógio, ponctuando as horas e os minutos que faltavam para uma festa ou uma boda. Este ritmo em uníssono animava as tardes de Agosto e juntava famílias e partes da comunidade Valverdense em torno de uma tradição - os doces.
Aquele edifício também era usado para as bodas e foi-o, em vezes sem conta, usado para namoricos e muitas outras aventuras de crianças e graúdos.
Imagino a dor de alma que estará a sentir o nosso escasso património pela perda de mais um familiar...
Adeus Forno
Consequências do passar dos dias...
ResponderEliminarA boda dos meus pais realizou-se ali, faz precisamente hoje 30 anos! Também me parece que a reconstrução seria a solução ideal, até porque se tratava de um edifício imponente e com algum valor simbolico e patrimonial. Mas como não sei quais as razões que levaram à demolição completa, e também porque não tenho nada que ver com isso, tudo o que possa escrever nunca passará de mera especulação. Resta-me desejar felicidades aos proprietários e que a nova estrutura honre o passado do velhinho forno.
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