segunda-feira, 17 de abril de 2006

Estou farto deste blog.

The idea has become the institution. Institutions suck!

Não me recordo das palavras exactas mas recordo-me que o primeiro post deste blog era sobre a existência de vida nesta terra. Bem, vida há, de que tipo é que está ainda por descobrir. A verdade é que este blog foi uma espécie de experiência que decidi fazer. Não tinha nenhuma intenção definida, apenas queria ver no que dava.
A entrada do Luis e do Bird vieram dinamizar bastante o espaço tanto pela parte desportiva como pelas fantásticas fotos. Mas, contas feitas, apenas 7 pessoas participaram activamente no blog. É muito pouco.
E na verdade, para mim, participar no blog deixou de ser um prazer puro para passar a ser uma obrigação.
A falta de feedback, os problemas que surgiram, a falta de inspiração levam-me a comunicar que talvez não participe durante uns tempos.
As regras mantém-se, quem quiser entrar é bem-vindo. Se fôr só para cá ter o nome não vale a pena. Sejam soviéticos puros e fiquem sentados no sofá à espera que os outros façam qualquer coisa, depois sempre podem criticar. Bem-haja pela atenção.

6 comentários:

  1. Ele há dias em que só me apetece... gritar! E,tu,grita,grita muito porque amanhã estás aliviado.Hoje já foste ouvido.
    Nunca desistas.Puxa pela trela da cambada que rosna , ladra e nada cria.

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  2. nao era preciso seres assim... que mau feitio. mas por um lado até tens razão. bjx
    nana

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  3. Tem calma amigo...não deixes o blog de luto.

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  4. ESTOU CANSADO - ÁLVARO CAMPOS
    Estou cansado, é claro,
    Porque, a certa altura, a gente tem que estar cansado.
    De que estou cansado, não sei:
    De nada me serviria sabê-lo,
    Pois o cansaço fica na mesma.
    A ferida dói como dói
    E não em função da causa que a produziu.
    Sim, estou cansado,
    E um pouco sorridente
    De o cansaço ser só isto —
    Uma vontade de sono no corpo,
    Um desejo de não pensar na alma,
    E por cima de tudo uma transparência lúcida
    Do entendimento retrospectivo...
    E a luxúria única de não ter já esperanças?
    Sou inteligente; eis tudo.
    Tenho visto muito e entendido muito o que tenho visto,
    E há um certo prazer até no cansaço que isto nos dá,
    Que afinal a cabeça sempre serve para qualquer coisa.

    Álvaro de Campos

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  5. Há vida inteligente, sim senhor! Também gosto muito de Àlvaro de Campos, embora prefira o Caeiro. Obrigado, anónimo(a) por teres a coragem de publicar poesia aqui. ;)

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  6. Acho que com um comentário deste calibre (o poema de Álvaro de Campos) tens de reconsiderar essa tua decisão ò pá! Além disso vem aí a celebração de uma data que, segundo me parece, comemora o restabelecer de um direito chamado LIBERDADE! Então FODA-SE e vamos em frente!

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