quinta-feira, 10 de julho de 2008

PARABÉNS À CAPINHA

Parabéns ao presidente da Junta da Capinha, Rogério Palmeiro, pela iniciativa.
Este é que é o género de política e de gestão que é preciso seguir. Parabéns!
Reproduzo aqui o artigo do Diário XXI.

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Sexta-Feira, 04 de Julho de 2008
Capinha, no concelho do Fundão

Quatro antenas principais e outras dez mais pequenas espalham pela aldeia o sinal que já chegou a ter 60 utilizadores em simultâneo, numa aldeia onde moram cerca de 700 pessoas
Texto e fotos: Luís Fonseca

A Capinha, no concelho do Fundão, é uma aldeia do Interior, no meio rural, como tantas outras. Mas há pelo menos uma característica que a diferencia: tem Internet gratuita sem fios em todo o perímetro urbano. A Junta local investiu 2500 euros em equipamento com o apoio do Programa Operacional da Sociedade do Conhecimento - para além de 100 euros mensais em assinaturas. “Depois de uma fase de testes, o sinal está estabilizado há três meses”, explica Rogério Palmeiro, presidente da Junta.
Quatro antenas principais e outras dez mais pequenas espalham pela aldeia o sinal que permite a qualquer pessoa aceder com uma largura de banda média de oito megabits por segundo (Mbps).
A ambição era ter uma rede Wimax, “que garante melhor cobertura”, mas Rogério Palmeiro queixa-se da falta de apoios para financiar um projecto baseado naquela tecnologia de redes sem fios, ainda em fase de expansão.

UM MELHORAMENTO COMO QUALQUER OUTRO
Rogério Palmeiro encara o investimento em Internet gratuita de uma forma tão natural como outros melhoramentos na freguesia. “Temos promovido acções de formação e abrimos uma sala de leitura e multimédia, onde há oito computadores para trabalhar e aceder à Internet, 24 horas por dia. Hoje em dia temos que levar as tecnologias de informação a toda a gente”, justifica.
Cláudia Abrantes, funcionária da Junta de Freguesia, de 41 anos, diz que está a pensar abandonar o serviço de ADSL e telefónico que subscreve em casa. “Temos Internet gratuita e funciona bem. E é pelo Messenger que falo com a minha família em França e em Lisboa”, justifica.
A Internet é especialmente útil agora que está prestes a cumprir o 12º ano graças ao programa Novas Oportunidades. “Faço lá muita pesquisa”, destaca. Foi também essa a principal utilidade que lhe deu a amiga Adelaide, de 40 anos, que no último ano conclui o 9º ano de escolaridade.
Adelaide e Cláudia conversam também através do Messenger. E não são as únicas que, apesar de viverem na mesma aldeia, ao virar da esquina, por vezes preferem comunicar na Internet.

Colaborador para fazer “reset”
“Já chegámos a ter 60 utilizadores em simultâneo”, valor que considera “assinalável”, numa aldeia onde vivem cerca de 700 pessoas. “Às vezes o sinal vai abaixo, mas temos sempre um colaborador pronto a tratar da religação do equipamento”, salienta.

Forasteiros vão apanhar a Net
Na praça central da Capinha, hoje já ninguém estranha ver meia-dúzia de forasteiros dentro de carros a usar computadores portáteis. “Ao princípio ainda desconfiámos. Eram desconhecidos que andavam sempre por ali”, confessa Rogério Palmeiro, presidente da Junta de Freguesia. “Depois percebemos que vinham à aldeia para usar a Internet gratuita sem fios”.

4 comentários:

  1. Eu vi na SIC. Net à borla!!! E eu gasto cerca de 40€ mensais para ter net, sim porque a net é que ainda vai mentendo a rede fixa em muitas casas. Cada vez gosto mais da PT.

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  2. É pena não ser em todo o lado, sabendo nós que em Portugal temos a net mais cara.

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  3. Sabendo que a internet nos dias de hoje é uma coisa de que a população não pode deixar de prescindir, a qual nos facilita muito em certas áreas. Mas ao mesmo tempo por outro lado será para os portugueses mais uma actividade, que faça com que estes se esqueçam do resto que afecta o seu país.
    Estes não necessitariam de outras infra-estruturas mais importantes na sua aldeia? ou a internet traz a alegria de que precisavam para viver felizes.

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  4. O Grémio da Estrela louva esta iniciativa da JFC. A democratização do acesso à informação é um pilar inalienável da República.

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