quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Antivirus mata bug Y2K (ou post 230)

Bem, para aqueles que acham que as veias criadoras do nosso burgo se esgotaram, aqui fica um dos motivos pelo qual, pessoalmente, não tenho tido tempo de visitar este espaço que é de todos nós.
Outra coisa, os nossos leitores andam a ficar exigentes, sinal de mau hábito, de mimo a mais.
Pronto, o videozinho que se segue consiste numa pequena amostra da nossa terra, com alguma insidência sobre a forma triste como o núcleo antigo/histórico de Valverde se está, pouco a pouco, a apagar. Se calhar já seria digno de um qualquer programa de recuperação, à semelhança das aldeias do xisto onde não vive ninguém a não ser uns quantos citadinos que la vão passar uns fins de semana e que, por serem influentes e gostarem do típico, recuperam aldeias inteiras que estão 300 dias por ano ou mais a albergar aranhas e passarada. Pessoalmente até acho bem que não se deixem morrer essas aldeias mas, como à semelhança de tanta coisa em portugal, há que definir-se prioridades. Pronto, acabou a má liguisse.


PS: Já tenho fotos da festa de aniv do blogue. Amanhã já as cá coloco.

Abraço e parabéns à AJUVAL que faz hoje 10 anos!

12 comentários:

  1. Grande escolha musical, a fazer lembrar o Quebra-Costa de Coimbra ou a velhinha quelha do Outeiro, onde se ouvia, nos meus verdes anos, estes mesmos Verdes Anos do Carlos Paredes num qualquer transístor decrépito. Valverde vai morrendo aos poucos, como morreram quase todos os vizinhos aqui da minha rua, mas ganha encanto nas ruas silenciosas dos Invernos... Quanto à recuperação não sei se concordo pois implicaria o despejo da dúzia de gatos que se apropriou das casas abandonadas. E são esses gatos rafeiros que ainda trazem à memória o Valverde que eu recordo antigo, dos dias calmos nos balcões das casas. Até fico emocionado, catano...

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  2. BOA Luís. Tornaste uma simples viagem pela nossa realidade, num verdadeiro documentário, onde o passado se começa a (des)ajustar com o presente, mas com os olhos postos num futuro, que esperemos, nos continue a ligar ao melhor que os nossos ancestrais nos legaram.
    Obrigado Luís

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  3. só para dizer que tenho saudades de valverde. muito bom e parabens.

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  4. Luís, parabéns por esta bela perspectiva de valverde, que emocionante è, embora retrate a triste imagem do abandono a que o casario centenário está votado. Espero que sirva de alerta a quem pode decidir e intervir consequentemente e também ás ajuizadas opiniões que só se ouvem nos cafés. Diz o povo "Palavras leva-as o vento, as acções ficam com quem as pratica".

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  5. “Diz o povo "Palavras leva-as o vento, as acções ficam com quem as pratica".”
    Retirado do comentário do anónimo.

    Pois é, é pena que há mais quem fale nos cafés e menos gente a praticar acções.

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  6. ups não e retirado do anonimo mas sim do aquitou

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  7. Quem vos ouvir até parece que são os salvadores da nação, fico triste ao ver que a aldeia onde vivemos não tem espaço para poderem crescer a nível internacional com tantas boas acções.
    Quanto aos cafés até parece que a malta agora já não pode falar o que pensa que as Madalenas ficam logo ofendidas, não se esqueçam que Salazar só houve um e temos a sorte de não ter vivido nesses tempos.

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  8. Ummmmm parece que sou o alvo abater neste blog.
    Ok, a minha contribuição fica por aqui, continuem, a levar a bom porto este blog.
    Abraços.

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  9. È pena o Salo achar que está a sofrer ataques pessoais, como se diz e tem que acontecer, toda agente è livre de emitir a sua opinião desde que o faça com respeito pelos outros. Pois e cum catano, faz sempre muita falta que o inconformados e os criticos apareçam, exponham as suas ideias e as discutam sem complexos. Para o Salo e caso queira desistir, fica o desafio de colocar um POST com as suas razões e assim lançar a discussão sobre a acções de censura de que julga estar a ser alvo.
    Sejam claros

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  10. Não sei o que te leva a ter esse tipo de comportamento pois não somos estranhos e até coabitamos nos mesmos locais.
    Cada um de nós tem diferenças e através das palavras elas dão-se a conhecer.
    Não queria que tivesses levado até ao nível pessoal aquilo que escrevi mas como tu mesmo disseste "Palavras leva-as o vento e as boas acções ficam com quem as pratica"
    Abraço

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