segunda-feira, 13 de novembro de 2006

Associativismo – Uma questão de objecto social ou representação?

Quando pelos mais variados recantos do concelho se ouve falar em Valverde, imediatamente é sublinhado o grande dinamismo que o associativismo emprega à localidade. Nem sempre reconhecido, é certo, mas ele existe! Está decadente, dirão uns, falta matéria humana e expressão social, ripostarão outros. Pois eu respondo: falta compreender afinal aquilo que é a na sua essência o “associativismo”.
A wikipédia diz-nos que a expressão associativismo designa a apologia ou defesa da prática associativa, enquanto processo não lucrativo de livre organização de pessoas (os sócios) para a obtenção de finalidades comuns.
Nem mais!!!
Os sócios são soberanos nas tomadas de decisão. São eles que indicam e apontam quais os caminhos por onde ir. Cabe à posteriori ao elenco directivo da colectividade definir quais as prioridades no sentido da obtenção das finalidades comuns.
Ouvimos insistentemente a frase: “Há cada vez maiores dificuldades para levar as pessoas às associações, a participar. Trabalhar por carolice não é fácil e ninguém quer assumir responsabilidades”. Até aceito que a palavra responsabilidade possa de alguma forma intimidar, ainda mais quando falamos de Valverde! Agora pergunto: alguém acredita nisto? Parece-me que o problema se resume à falta de vocação das pessoas para o associativismo. E quando falo em vocação refiro-me sobretudo à identificação com a ideologia e objecto social de uma associação e não com as pessoas que a dirigem. Depois de alguns anos no associativismo indagando acerca das causas que originam tão grande hostilidade entre as instituições e os seus beneficiários, cheguei à conclusão que a clivagem é incessantemente provocada por ambas as partes! Os primeiros porque confundem associação com empresa particular e os segundos porque se esquivam das responsabilidades sociais em desculpas do género : “ah e tal eu não participo porque não gosto de fulano, e nem trabalho com beltrano…” …E escrevo isto com telhado de vidro…
As recentes manifestações de actividades pontuais a que tenho assistido em Valverde, embora desprovidas de qualquer apoio institucional, são de salutar e desejo sinceramente que haja cada vez mais e melhores. Não as condeno (quem sou eu!!), mas apetece-me recordar que existindo todo mérito de quem as promove, nunca ,em caso algum, estas podem ser vistas como demérito de quem podia e devia ter a iniciativa. A responsabilidade de dinamização e promoção do desporto, cultura, educação, entre outras, é de todos e não apenas de quem dirige! As portas existem para se abrir! Vão-me dizer que não vale a pena bater a uma porta, porque sabem de antemão que vos vão atender pela janela. Pois, se calhar… mas porque não tentar? Aquilo que mais me custa é ver um dirigente associativo dar horas a fio da sua vida pessoal a uma causa, abdicando constantemente da sua vida pessoal para depois ser premiado com atestados de incompetência, independentemente da justiça com que estes lhes são conferidos. No associativismo o tempo é curto, apesar da "genica" ser muita! Somem isto a escassos recursos humanos e têm uma mão cheia de nada, ou muito pouco. A título de exemplo digo-vos que uma semana de Programa Juventude demora aproximadamente 4 meses a preparar e 2 meses a finalizar. Um mero torneio de uma qualquer modalidade, até podia ser paintball, envolve uma série de burocracias institucionais, que passam inclusivamente pelo pagamento de seguro de acidentes pessoais a todos os participantes. Não é fácil!
Não querendo ferir susceptibilidades, e sendo esta uma mera reflexão pessoal queria chamar a vossa atenção para aquilo que se prepara para ser a morte anunciada do associativismo em Valverde. Um dia os actuais dirigentes vão sair e as colectividades vão fechar a porta. Nesse dia morrerá também uma grande parte da identidade de Valverde. Tudo porque se insiste na ideia que as pessoas são as colectividades.
A todos os que tiveram a “audácia” de ler estas linhas, dirigentes associativos ou valverdenses, queria ainda lembrar que AS PESSOAS PASSAM E AS INSTITUIÇÕES FICAM.
Quero ainda saudar aqueles que de uma forma ou de outra, contradizem tudo o que acabei de escrever, e assim de repente lembro-me logo de pessoas como o BxL, o Bird, o Jerónimo, e o Tito através do blog, que constantemente lançam desafios ás instituições prontificando-se a cooperar.

Todos juntos, fazemos a diferença!

20 comentários:

  1. Muito bem miudo. Não te esqueças de saber se posso ir com vocês no intercâmbio e muito mais importante fala com a malta por causa daquela ideia que falámos para arranjar uns trocos para a escola.
    Abraço

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  2. Foi mt bonito e interessante da tua parte escreveres este "testamento"...ñ só para conciencializar as pessoas mas tambem como incentivo proprio ao colectivo em beneficio da comunidade.espero que n fique só pela mera leitura de quem visita o blog mas que desperte outros interesses de "associativismo".

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  3. Gostei, assim muitas das pessoas ficam a saber um pouco mais do que é o associativismo e de ser um sócio participativo nas associações onde estão inseridos, no qual por vez falam nos cafés e nas ruas e não falam onde devia ser falado.
    Não é a falar por fora que as coisas são resolvidas, por isso existem as sedes para se expor as suas ideias e a sua criticas, também existem as assembleias para se falar dos mais variáveis assuntos onde os sócios deveriam ser mais participativos.
    Também relembro que as associações não estão abertas só para os sócios, elas encontram-se abertas a toda gente sem excepção, as pessoas e que fazem na sua cabeça que as associações são uma empresa ou então uma casa familiar particular, SIM somos uma família, mas uma família de associados para um só objectivo, por a nossa juventude a mexer.
    Abraços.

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  4. Acho que todos nós que estamos aqui no blog estamos aos poucos a dar uma ideia diferente de Valverde, "postando" ou comentando representamos uma geração que vai entrando na fase adulta e quer viver melhor a todos os níveis. O que é preciso para que o associativismo, a todos os níveis, se complete com a massa humana de Valverde é fazer as pessoas levantar do sofá e ter gosto em trabalhar, em comunidade e para a comunidade. Se calhar ainda não vai ser esta geração a conseguir unir a populaça, mas é preciso tentar. Não sei a fórmula secreta para acordar as pessoas, mas houve um gajo que disse uma coisa interessante acerca do assunto:

    "É preciso criar sistematicamente a confusão, isso promove a criatividade. Tudo o que é contraditório gera vida."
    - Salvador Dalí

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  5. Hehehehe! Pusemos o comment ao mesmo tempo!

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  6. Amigo!
    Começo por te dar os parabéns pela análise inteligente ao associativismo Valverdense. É de longe a forma mais realista e fiel do panorama que se vive há já alguns anos na nossa freguesia que já alguma vez li. De facto há na nossa terra a inevitável tendência para relacionar as instituições com quem as dirige. Esta associação de ideias chega ao ponto imbecil de criar clãs e divisões, chegando-se ao cúmulo de, ao pertencer-se a uma instituição, ficar-se quase que impossibilitado de pertencer a outra. Nem que as duas não tenho nada a ver uma com a outra. Pertencer a um associação, uma colectividade, um grémio ou outra forma democrática e legal de agrupamento de pessoas e interesses comuns, obriga à aceitação dos estatutos pelo qual esta se rege e saber aceitar os seus órgãos directivos eleitos democraticamente. Não vejo os adeptos dos grandes clubes de futebol deixarem de ser adeptos ou fundarem outros clubes só porque não gostam do presidente. As associações têm formas legais e democráticas de se “depor” uma direcção. Se não as tiveram não são legais. Com isto quero dizer que o que faz muita falta na nossa terra é cultura democrática, civismo e cidadania.
    Quanto aos recentes eventos, nomeadamente sob a alçada do movimento Pouca Farinha, não devem ser interpretados como um “apontar o dedo” a seja quem for. No que me diz respeito (e é esse o espírito), as manifestações pontuais resultam de uma vontade enorme de fazer algo diferente sem haver a necessidade de colagem a associações e instituições existentes. A ideia da não-colagem resulta, precisamente, pelos motivos que enumeraste. Por haver sempre identificação das pessoas com as associações. Como sabes e todos devem saber, a ideia deste movimento é precisamente apresentar ideias às associações existentes, sem colagens mas, acima de tudo, jamais criar outra nova. Embora as actividades já levadas a cabo tenham sido realizadas de forma autónoma, somos suficientemente adultos e inteligentes para saber que outras, mais ambiciosas, terão de ser endossadas por associações ou instituições existentes.
    Por fim, interpreto essa consideração por mim como uma recompensa à minha postura e faz-me acreditar que valeu e vale a pena remar contra a maré, tarefa que, aliás, vens tu próprio fazendo há algum tempo.
    Acabo com a tua frase, “todos juntos FAREMOS a diferença”.

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  7. pois foi estvamos com o dedo ao mesmo tempo no enter heheheh

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  8. Bird, a ideia já está no plano provisório de actividades do próximo ano! Se calhar ainda a podemos concretizar em 2006. Temos que fazer uma diligência à escola. E por falar na escola, bem que precisa da nossa ajuda. Tive oportunidade de passar por lá há pouco tempo e o seu estado de conservação começa a assumir contornos medonhos. Para quem não sabe, a ideia é levar a cabo uma feira do livro em Valverde e doar os lucros à escola. Acho que ainda vão surgir mais ideias e independentemente da mente onde surjam e de quem as concretize, o objectivo é nobre e deve ser levado a cabo com celeridade.

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  9. Bela visão de associativismo e na minha opinião foram focados vários pontos que deveriam ser vistos à lupa, vou transcrever palavras tuas
    1º " trabalhar por carolice não é fácil... ", será por não se ver que as pessoas implicadas o fazem por carolice, mas sim por interesses próprios que as Associações até conseguem camuflar que há um afastamento do associativismo ?
    2º" enquanto processo não lucrativo de livre organização de pessoas ", será que no caso das nossas associações é assim, não lucrativo ?, não me parece...
    3º " à identificação com a ideologia e objecto social de uma associação e não com as pessoas que a dirigem ", acho que não é bem assim, as pessoas que estão á frente destas associações, quer se queira quer não fazem a associação, dão-lhe o seu toque pessoal, certo ?
    4º"Os primeiros porque confundem associação com empresa particular", se calhar está aqui o ponto fulcral da questão da questão, empresa, uma empresa é suposto dar lucro, a quem ?, aos administradores, aos gerentes, não é?, quem são os gerentes das associações ?, Qual o seu objectivo, só dar sem receber nada em troca?, não me parece.
    Penso que se vislumbra para muita gente o acabar do " tacho ", a preocupação é muita e não à nada como agitar as águas para ver se dá resultado. Com o passar dos anos há um acomodamento à situação, há uma realização pessoal a todos os níveis para determinadas pessoas, dá para tudo como se costuma dizer, como?, cai do Céu, as pessoas não são cegas...
    Acho que deveria haver por parte das entidades competentes um cerco mais apertado para todas as associações no que se refere a todos os tipos de apoio que lhes são concedidos, talvez assim a credibilidade de muitas aumentasse.
    As Associações em muitos casos são o melhor meio de camuflagem para muitas e engenhosas artimanhas, e o povo não é cego, ou melhor é até um certo ponto.
    Todos juntos, fazemos a diferença..

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  10. Para que conste, nenhuma associação sem fins lucrativos está impedida de ter saldo positivo no final do exercício. Então alguém se propõe a assumir a gestão de uma colectividade com o intuito de ter prejuízo?! A isso chama-se "gestão danosa" e esta é punida pela lei! Ter lucro e ter fins lucrativos é uma coisa completamente diferente.
    Parece-me que é urgente uma espécie de fórum com todas as colectividades onde se possam esclarecer alguns pontos aqui levantados. A Ajuval vai promover um colóquio no dia do seu 10.º aniversário acerca deste tema. E se é verdade que nem sempre podemos concordar com a forma como as associações aplicam os subsídios, não é menos verdade que a grande maioria delas tem o dever de(no minímo) prestar contas aos seus associados e à autarquia. No caso da Ajuval, por exemplo, o relatório e contas anual tem obrigatóriamente que seguir para o conselho de ministros, sob pena de lhe ser retirado o estatuto de utilidade pública que tão orgulhosamente ostenta.
    Não olhemos para o associativismo como uma forma de retirar dividendos porque não é essa a sua essência nem é essa a realidade.

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  11. Acho que ninguém acredita que se ande "a meter dinheiro ao bolso" em Valverde, apesar de muito se falar sobre isso. O povo é assim. E cada um de nós, como indivíduo, tem que ter o bom-senso de não dar seguimento a esse tipo de falsa informação. E se houver provas de isso mesmo, então há que denunciar os casos pois é o cidadão anónimo que paga a factura da existência das instituições. E os sócios, esses sim, têm a obrigação moral e ética de se certificar que não há "casos" nos organismos que compõem. Se não o fizerem são cúmplices na gestão danosa. Mas, repito, não acredito nisso.

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  12. Vamos ao debate sério,porque as nossas associações merecem que as respeitemos.Gosto do tema e interessa-me, e com tempo e algum cuidado penso dar o meu contributo.
    Não funalizemos as coisas.
    Alberto Clemente

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  13. Também acho que sim para ver se as pessoas que lançam esses boatos de forma anónima assumem o que dizem e escrevem dando a cara.
    É muito baixo lançar calúnias e depois não ter como as provar mas esse anónimo não se esqueça que o trabalho está feito e visivel para quem quiser ver.
    Malta da AJUVAL continuem o bom trabalho

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  14. O tema também me agrada, ou não teria iniciado a discussão. As opiniões são livres e nunca poderemos evoluír se não as ouvirmos todas.
    Quero apenas deixar claro que abordei a questão de uma forma global e não pretendia individualizar esta ou aquela colectividade. Apenas falei na ajuval porque tenho conhecimento de causa. A ideia é debater o estado do associativismo na nossa aldeia e torná-lo ainda mais forte. Parece-me que estamos no bom caminho!

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  15. Acho que o tema deve ser debatido sim e abertamente. Se há quem pretenda participar de forma anónima pois que o faça. Acredito piamente que ninguém tem nada a esconder. Pessoalmente sou daqueles ingénuos que ainda tem fé na carolice e as minhas presenças ou contribuições em associações ou instituições nunca foram motivadas pela procura de mais valias monetárias ou matérias. Não serei, certamente, um caso isolado. De qualquer modo, como diz o nosso amigo Alberto, não afunilemos a questão. Folgo em saber que a AJUVAL vai promover um colóquio sobre o tema, onde se poderão, espero, discutir esta e outras questões ligadas ao associativismo, de uma forma aberta e construtiva. Espero sinceramente poder estar presente e que, finalmente, todos os dirigentes locais se sentem à mesa, discutam abertamente e, quem sabe, cheguem a uma estratégia conjunta objectiva para Valverde (que sonhador que eu sou). Uma nota final, estou a gostar do diálogo e do debate de ideias que tem acontecido neste blogue que se transformou num verdadeiro serviço público. Espero que assim continue por muito tempo.
    Acho que agora sim, estamos no caminho certo….

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  16. ASSOCIATIVISMO
    Comecemos por definir para que possamos entender do que falamos.
    Uma associação é uma união ou combinação de substâncias ou coisas de modo a que se completem ,valorizem ou produzam um determinado resultado,ou ainda a perfeição.
    Associado é aquele que faz parte de uma associação ,que está relacionado com outros,chamando-se membros ou sócios.
    Associativismo é o sistema dos que se encontram unidos por um ideal ou objectivo comum a todos os que pertencem a uma associação.
    Há.pois, associações com várias espécies de associados que pretendem atingir fins diferentes,ou,dizendo melhor,pretendem unir os seus associados nos seus interesses comuns.
    O associativismo nasce de baixo para cima,isto é, os sócios geram a associação que resulta no associativismo. Para organizar o movimento é preciso haver sócios que se integram como motores do movimento associativo –os dirigentes.
    Uma associação nasce ,então, da vontade comum dos sócios e esta é a sua matriz.Os interesses dos associados determinam que o génese criativo seja o do interesse dos associados: culturais,recreativos,desportivos,etc.
    Associar é juntar.
    Uma associação será mais relevante quanto maior for a representatividade de associados na busca de ideias e acções comuns.
    Há ,assim,associações de cariz popular que representam grandes quantidades de sócios, e outras de carácter mais restrito e com menor representatividade.
    Serão contraditórios os interesses das várias associações?
    A minha resposta é clara : não. São,sim,complementares.
    Aqui cumpre-me fazer uma simples apreciação do associativismo em Valverde.
    Todas as associações têm virtudes e defeitos.Têm as virtudes que os seus associados lhe atribuem e que os seus dirigentes são capazes de lhe imprimir.Têm os defeitos que os não- associados e os associados -ausentes lhes determinam.
    Sejamos claros : uma associação é aquilo que os seus associados querem.
    O associativismo é um trabalho árduo,quase sempre ignorado e totalmente desprestigiado.Fazer alguma coisa por outros raramente é reconhecido;levantar calúnia ou maledicência é muito mais fácil.Fazer,sim,é difícil.Por isso todo o meu respeito e consideração por todos aqueles que desinteressadamente põem a máquina associativa em movimento.
    Nem tudo está bem,senão viveríamos num mundo ideal que não existe.
    O associativismo existe para promover o bem comum,que não é único havendo por isso diversas associações que em vez de divergência são uma riqueza variada.
    Estarão as nossas associações em risco?
    Tenho a certeza que outras gerações serão capazes de continuar. Os exemplos de longevidade estão bem vivos na nossa terra e na nossa gente. Unamo-nos, e,com a nossa diversidade,construamos um associativismo saudável e complementar,fundado no diálogo e no entendimento (sócios e dirigentes) ,de modo a que possamos juntar connosco as gentes e as várias aspirações da nossa terra.
    Da minha parte ofereço o que melhor posso : a minha experiência e a total disponibilidade para o diálogo.
    Continuemos o debate!
    Alberto Clemente.

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  17. Não vou tecer pareceres sobre o associativismo, nem opinar sobre o estado do associativismo na nossa terra porque muito sobre isso já aqui foi dito. Mas acho que é de louvar o elevado número de associações que existem em Valverde. Como todas, e em todo o lado, têm virtudes e defeitos, ou não fossem elas criadas pelo Homem. Só não concordo, de forma alguma, com a parte da morte anunciada do associativismo em Valverde porque ninguém é insubstituível...
    E pronto tenho dito, com os melhores cumprimentos, Cyba

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  18. Perfeitamente, ninguém é insubstituível...

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