Opel, ou the great escape...

"Arranjar bodes expiatórios é a via mais fácil mas não leva a lado algum. (...) Como alerta em entrevista Mira Amaral, que teve responsabilidades directas na atracção do investimento da Autoeuropa, o que se deve evitar nestes momentos é o discurso do "olho por olho" ou "vamos fazer-lhes a vida negra". Retaliar contra as multinacionais que desinvestem, como o Governo chegou a ameaçar fazer com a Bombardier, é contraproducente. Uma resposta que em nome de conservar aquilo que existe pode por em risco o futuro.(...)O previsível encerramento da Opel da Azambuja, que ameaça 1.150 postos de trabalho e terá por si só um impacto negativo no PIB de 0,6%, é uma difícil provação para qualquer Governo."

Por: Luísa Bessa
Publicado 13 Junho 2006
in: Jornal de Negócios



É uma provação para o Governo mas não para os cidadãos. A melhor atitude a tomar é não se comprar a carrinha, ponto final. Um boicote não-oficial. Isso sim seria patriótico.